terça-feira, 19 de agosto de 2014

Extremely Loud & Incredibly Close de Jonathan Safran Foer

Nine-year-old Oskar Schell is an inventor, amateur entomologist, Francophile, letter writer, pacifist, natural historian, percussionist, romantic, Great Explorer, jeweller, detective, vegan, and collector of butterflies. When his father is killed in the September 11th attacks on the World Trade Centre, Oskar sets out to solve the mystery of a key he discovers in his father's closet. It is a search which leads him into the lives of strangers, through the five boroughs of New York, into history, to the bombings of Dresden and Hiroshima, and on an inward journey which brings him ever closer to some kind of peace.

A MINHA OPINIÃO:

Extremely Loud & Incredibly Close é um livro cuja premissa é fabulosa mas, o seu conteúdo não correspondeu às minhas expectativas. 
Oskar Schell é um menino de nove anos que perdeu o pai nos atentados do 11 de Setembro. Ele encontra um bilhete com a missiva BLACK e uma chave num armário de casa e, assume que é uma mensagem do pai partindo à descoberta do fugidio Black e do seu mistério. O luto ou o "não-luto" de Oskar chega a ser enternecedor. Percebemos que este é um rapazinho afectado por uma morte precoce e trágica de um ente querido: alguém que ele amava muitíssimo e que lhe foi arrebatado com brusquidão. Todavia, Oskar é demasiado inverossímil para uma criança de nove anos. Soa a um adulto de trinta anos encurralado num corpo de um menino. É certo que a tragédia que nos faz crescer contudo, aqui essa transição é demasiada brusca introduzindo o leitor a uma realidade muito pouco realista. A sua suposta inteligência e humor chegam a ser irritantes porque são demasiado utópicas para a personagem sendo que, a sua caça ao tesouro é também beneficiada em muito pela conveniência de estar no lugar certo à hora certa. A escrita do autor também não ajudou a cativar a leitora que há em mim. Não havia leveza e clareza mesmo com o uso da paratextualidade. A leitura tornou-se cansativa e morosa. A abordagem ao atentado do World Trade Center também não é das melhores para quem esperava um maior desenvolvimento do tema. Ficamos com a ideia de que, se o pai de Oskar tivesse morrido num acidente de viação a repercussão na história seria a mesma.
É uma obra que ficou muito aquém daquilo que eu esperava e nem as poucas personagens secundárias me fascinaram...

3/7- RAZOÁVEL

TRAILER DO FILME:

 

4 comentários:

  1. Faço minhas cada uma das tuas palavras... O facto do Oskar ser assim não me afectou, contudo, durante a leitura, foram mais certas atitudes para com a mãe...
    E o desfecho do mistério da chave... Decepcionante.

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    1. Sim, o rapazinho tem umas atitudes muito absurdas para com a mãe.
      E tens razão, o final é mesmo decepcionante.:(

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  2. Concordo contigo:) Vi o final do filme no outro dia (estava a dar na tv) e pareceu-me que deram outra dimensão à história. Tenho de o ver um dia. Beijos

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    1. Olá Catarina,
      ainda não vi o filme. Criei um aversão tal à história que tenho de fazer desintoxicação antes de o ver.

      Beijinhos*

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