quarta-feira, 25 de maio de 2011

Aquisições Feira do Livro de Lisboa!...


Estes livrinhos foram as minhas aquisições na Feira do Livro em Lisboa! Adquiri mais alguns mas não figuram aqui porque os dei.:) Estes ficaram para mim :D! Fui três vezes à Feira e cheguei a uma conclusão tenho de ir menos vezes!:p Já não comprava livros há algum tempo pelo que me excedi. E ainda vou à Feira do Livro no Funchal:P... ai nem quero pensar. Mas, vamos às comprinhas:

Da Saída de Emergência trouxe:

Lisboa Triunfante de David Soares ( a senhora foi tão simpática que me trouxe a capa da raposa de propósito!)
As Memórias de Cleópatra Volume I de Margaret George
Belladona de Anne Bishop (este foi oferta da promoção 2=3)

Da Editorial Presença:

Os Pilares da Terra I de Ken Follet ( livro do dia a mais de metade do preço)
A Dádiva de Toni Morrison
A História Interminável de Michael Ende
Inkheart- Coração de Tinta de Cornelia Funke

Da Chiado Editora:

A Vingança do Lobo de Vítor Frazão ( este têm uma dedicatória especial do autor:P)

Da Editoral Minerva:

E Tudo O Vento Levou I e II de Margaret Mitchell ( Livro do dia e a metade do preço)

Da Planeta:

A Conquistadora de Teresa Medeiros

Da Leya (Aproveitando a promoção leve 4 pague 3):

Irmãs de Sangue e Fogo Eterno de Barbara e Stephanie Keating
Corações Sagrados de Sarah Dunant
O Véu Pintado de Somerset Maugham

Da Babel:

Olhos Brilhantes e Sétimo Céu de Catherine Anderson

Da Bertrand/Porto Editora:

Porque te Amo de Guillaume Musso

Comprei-os a preço razoável, os mais caros foram o de Sarah Dunant,A Vingança de Lobo e A Conquistadora que são relativamente recentes.  Mas os outros foram adquiridos a menos de 14 euros.:) Muitos a menos de 10 euros! Quanto à Feira, em geral, achei alguns stands  com preços excessivos como a Europa- América. Ia com intenção de comprar alguns clássicos mas, rapidamente desisti da ideia.

Foram à Feira? Quais foram as vossas aquisições? Já leram algum livro daqueles que comprei? Contem-me tudo!:p

Bjokas

Jojo

terça-feira, 24 de maio de 2011

Memnoch, O Demónio de Anne Rice


Estamos em Nova Iorque. A cidade está coberta por um manto de neve. No meio dessa brancura, Lestat procura Dora, a bela e carismática filha de um barão da droga, a mulher que desperta nele sentimentos de ternura como nunca outra mortal fizera antes. Dividido entre as suas paixões de vampiro e o amor avassalador que sente por Dora, é a seguir confrontado com o misterioso e demoníaco Memnoch. Arrancado ao mundo por este adversário temível, Lestat é levado até ao reino dos Céus e depois até ao Purgatório. Aí terá de decidir se acredita em Deus ou no Demónio e, por fim, qual dos dois escolherá servir.
Nas primeiras quatro Crónicas do Vampiro, Anne Rice convocou mundos fantásticos e distantes e tornou-os tão ressonantes, reais e imediatos como o nosso. Neste romance, o mais negro e ousado de todos os que escreveu, ela transporta-nos, na companhia de Lestat, para o universo mítico que nos é mais precioso — o reino da teologia de cada indivíduo.

A MINHA OPINIÃO:

Memnoch, o Demónio é mais capítulo na vida de Lestat, o vampiro mais famoso do mundo de Anne Rice.Lestat está em Nova Iorque e persegue a sua próxima vítima, Roger, um fascinante barão da droga que tem uma filha ainda mais sedutora para o vampiro, Dora devotada à religião e ao altruísmo. Pai e filha são completamente diferentes.  Porém, Lestat habituado a ser o predador é também alvo de cobiça de um ser antigo com uma aura negra, que o segue e ele ouve os seus passos atemorizado. O protagonista começa a inquietar-se e o medo cresce ainda mais quando o ser, finalmente, se revela. É Memnoch, o Demónio e procura o imortal para o seu assistente. O anjo caído, arranca Lestat da Terra e fá-lo viajar pelo Céu e pelo Inferno. A mitologia vampírica de Anne Rice enriquece através da sua visão teológica. Os segredos da Criação, a natureza de Deus, a queda de Lúcifer são desvendados. É bastante original o modo como a escritora introduz os elementos cristãos e, ela é única ao interpretar os mistérios da guerra entre Deus e o Diabo pelas almas. Apesar de ter gostado bastante desta abordagem singular, não posso dizer que adorei o livro. Este começa muito lentamente e o primeiro terço do livro resume-se à perseguição de Lestat a Roger e, nem a presença de David e Armand me animaram. Os últimos dois terços são carregados de uma forte carga teológica que, embora seja apelativa pela sua peculiariedade, frustrou-me um pouco. Estava à espera de mais acção! O livro não deixa de ser intrigante filosoficamente e um festim para os admiradores de Anne Rice porém, senti falta de sangue, de Louis que só surge no fim e daquela  leitura compulsiva e inebriante que nos faz virar páginas atrás de páginas. Talvez Rice esteja a tentar introduzir novos temas para abrir novas possibilidades para os restantes livros da saga e eu, simplesmente, fiquei incomodada por esta intromissão de Memnoch e dos seus monólogos, anjos e Deus. Este livro de Anne Rice foi uma leitura mais lenta que as restantes mas, que ainda conserva algum fulgor dos anteriores da saga. Aguardo pelos seguintes!

4/7-BOM

PS: Obrigada Segredo dos Livros!


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Miguel Almeida- autor português- divulgação

> SOBRE O AUTOR <
Miguel Almeida. Licenciado em Filosofia e Mestre em Filosofia da Natureza e do Ambiente pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Os seus trabalhos de investigação centram-se na área da filosofia das ciências, nomeadamente na aplicação das ciências às questões do ambiente e da ecologia planetários. Desenvolve actividade docente nas áreas da filosofia e da psicologia
 SOBRE ESTA OBRA :
As ameaças ambientais e ecológicas de carácter global têm de ser combatidas com medidas urgentes, concertadas e corajosas, já que afectam o funcio¬namento do ecossistema planetário, pondo assim em causa a própria sobrevivência da civili¬zação.
Esta obra diagnostica e denuncia, com rigor, propõe tarefas e abre janelas de esperança, com realismo, devendo então ser encarada como uma valiosa ferramenta de apoio à tomada de consciência, à identificação das causas do descalabro a que todos assistimos e à reflexão em torno das soluções.


SINOPSE DA OBRA:

A ideia central que percorre toda esta obra é a de que algures ― talvez na mente de cada um de nós, fruto das leituras que fazemos e guardamos para sempre ― existe um templo, O Templo da Glória Literária. O critério que presidiu à escolha dos poetas que são convocados, como fonte de inspiração, é o da fama e da glória literária, na expressão máxima da sua actualidade e perenidade, da sua eternidade e imortalidade. Homero, Píndaro, Virgílio, Ovídio, entre outros grandes nomes da poesia da Grécia e da Roma Antigas, mas também Dante, Petrarca, Camões, Cervantes, Shakespeare, Goethe, Byron, Baudelaire, Rimbaud, Yeats, Pessoa, Eliot, Lorca, Brecht, Neruda, Sophia, O’Neill, entre muitos outros dos maiores vultos da poesia de todos os tempos.

 

“Ele tomou Viagra, Ela chamou a polícia” é uma espécie de tragicomédia dos nossos tempos, com humor cáustico e negro qb, que não deixa, todavia, de nos interpelar em relação à nossa condição natural e existencial. O que é a vida humana? Depois de ter passado o primeiro terço, passar a vida a recordar? A idade, sobretudo se já se tem uma idade avançada, é má e ingrata. Mas porquê? E como é que podemos gerir o conflito entre a vivacidade da memória e das suas boas recordações num corpo já gasto e cansado, onde de mais a mais pode ainda co-existir com uma vontade em desacerto, que deseja muito para além daquilo que se consegue realizar?

“Ele tomou Viagra, Ela chamou a polícia”, de Miguel Almeida, um dos quatro textos que compõem a obra Já não se fazem Homens como antigamente, a publicar em Novembro, com a chancela da Esfera do Caos.


Numa frase célebre, o poeta russo Osip Mandelstam disse que “na poesia é sempre de guerra que se trata”.
Num registo diferente, Carl Von Clausewitz diz-nos que “a paz é a continuação da guerra por outras formas”. E esse também se pode dizer que é o ponto de vista assumido em Ser Como Tu, o novo livro de poesia do escritor e nosso colega Miguel Almeida, que irá estar disponível nas livrarias de todo o país, já a partir do próximo mês Abril.
Em guerra incessante consigo próprio, o Eu que está por detrás dos poemas de Miguel Almeida mostra-nos que as piores guerras, as mais constantes e perigosas, não são as que travamos com os outros, mas as que travamos connosco próprios e com as nossas circunstâncias. Mas estas também são as guerras que nos trazem as conquistas mais importantes e decisivas.
Os poemas de Miguel Almeida transportam-nos por anseios e receios, por opções, feitas ou que ficam por fazer, que valem como outras tantas viagens de um Eu, numa busca constante de sentido para si próprio e para o Mundo.


SINOPSE DA OBRA

A moralidade e a sexualidade, a realidade e a ficção, a descrição e a reflexão, exploradas em cada personagem, em cada atmosfera, em cada situação, em viagens sensuais que procuram alcançar o centro da comédia humana e o sentido existencial do Homem no mundo.

Diz-se que “em Portugal escrevemos pouco sobre sexo e nem sempre sai grande coisa”. E acrescenta-se: “Não é fácil encontrar na literatura portuguesa bons nacos de prosa ou passagens poéticas com conteúdo sexual, talvez porque as palavras do nosso português não ajudam”. Pois bem, este livro dá uma resposta estrondosa a estas lamentações. É um exemplo luminoso de boa literatura com conteúdo sexual e erótico ― usando a nossa língua: aquela que nos ensinaram na escola primária! Se os brasileiros conseguem, há portugueses que também lá chegam…

 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O Toque de Midas de Colleen McCullough


“No centro do romance está Alexander Kinross, lembrado na sua Escócia natal como um pobre jovem aprendiz de caldeireiro. Mas quando, anos mais tarde, escreve da Austrália a avisar que a noiva pode ir ter com ele, os seus parentes rapidamente se apercebem que fez fortuna com o ouro.
Chegada a Sidney depois de uma difícil viagem, Elizabeth Drummond, de 16 anos, encontra-se com o seu futuro marido e descobre, para sua infelicidade, que ele a assusta e repugna. Sem outra hipótese, casa com ele e fica relegada numa quinta algures no imenso campo australiano. Nem sequer faz ideia que ele mantém uma amante, a sensual e extrovertida Ruby Costevan.
Cativado pelas diferentes personalidades da esposa e da amante, Alexander decide manter ambas as mulheres. Elizabeth dá-lhe duas filhas. Movido pelo desejo de ter um varão, Alexander vira-se para o filho de Ruby, como possível herdeiro do seu império.
Desde "Pássaros Feridos" que Colleen McCullough não escrevia um romance tão atraente acerca de uma família e sobre a experiência Australiana como agora com "O Toque de Midas". “

A MINHA OPINIÃO:

O Toque de Midas é uma história deslumbrante! É inegável, o brilho das personagens de Colleen McCullough! Mesmo quando não concordamos com as suas acções e atitudes, continuamos a amá-las e a segui-las! Os seus desvios morais, as suas negações, os seus fracassos e vitórias só nos cativam mais. Apesar de a história se passar maioritariamente na Austrália, este livro é muito cosmopolita. Tal como Alexandre Magno, o seu homónimo, o protagonista vive em constante mudança. Esse legado estende-se a Lee, filho de Ruby, amante de Alexander. A Escócia, os Estados Unidos, o Médio Oriente, a Inglaterra, a Itália e, finalmente, a Austrália são todos tocados pelo toque de midas de Alexander Kinross. Filho rejeitado, ele conquistará o mundo com o seu inexplicável "faro" para os negócios Revolucionário e audaz, Alexander é um personagem gigante! Mesmo quando os seus comportamentos são dúbios e questionáveis, ele exerce uma atracção magnética tal que é inadmissível largar o livro! E se o colocamos de lado, estamos sempre a pensar nele, ansiando pelo momento em que, de novo, nos maravilharemos com ele. Alexander foi das personagens mais ricas que encontrei. Se, por um lado, há o seu lado empresarial, vitorioso e efervescente, por outro, há o seu lado familiar, sofrível e difícil. Alexander tudo controla menos o seu casamento com bela e jovem Elizabeth. Ele planeia o matrimónio e dá-lhe tudo o que uma jovem gostaria de ter: jóias, vestidos e, até uma oportunidade para fugir ao pai dominador e irrascível. Contudo, ela não o ama. Com  a  convicção de que todo o seu poder é encanto infalível, Alexander não acredita que é necessário fazer mais e, cai no erro de não cortejar e conhecer Elizabeth. No entanto, ele ama-a e ama também Ruby, mulher voluptuosa, carismática e bela todavia, totalmente diferente da esposa. E é aqui que McCullough é sublime, no choque de personalidades! À semelhança de Pássaros Feridos, todas as personagens são fabulosamente construídas... quase lhes sentimos a alma. Ralph e Meggie eram fantásticos mas, o trio: Alexander, Elizabeth e Ruby são igualmente fascinantes. A eles, juntam-se a inteligentíssima Nell e a lindíssima Anna, filhas de Alexander e Elizabeth e Lee, filho de Ruby. Embora desejasse um filho varão, Alexander é surpreendido pela garra e carisma de Nell, tão parecida com ele. Lutadora, ela vingará num século em que as mulheres não tinham sequer direito a votar! Anna coloca seus pais numa situação inesperada, muito interessante e dramática... Não vou entrar em muitos pormenores, senão spoilarei muito. O que posso dizer é que a escritora consegue dar novos mundos ao mundo d' O Toque de Midas, novas tonalidades que só nos agarram mais! O livro é também muito cultural e, isto, deve-se não só ao viajado Alexander mas também à miscelânea de culturas e religiões. Chineses, australianos, escoceses, norte-americanos e alemães todos habitam a cidade de Kinross. McCullough também introduz a política e os ideais em revolução do século XIX de uma forma clara e simples, sem ser maçadora. É uma enorme história com amor, infidelidade, labuta, carácter, amizade e mudança. É tão gigantesca que é impossível definir com tão poucas palavras. Também não é mensurável o prazer que me deu ler este livro. Depois de Pássaros Feridos e desta obra, posso afirmar com toda a convicção que esta autora tem o toque de midas. Ambos os livros são ouro precioso e tesouros na minha estante! A sede é tanta que busco por novas preciosidades: livros mágicos que me apaixonem e desenganem mais uma vez. A saga sobre Roma dela está nas minhas prioridades. Agora que a Difel entrou em insolvência vai ser mais complicado coleccioná-la mas, tal como Alexander não desistirei.:p

7/7- OBRA-PRIMA

PS: Obrigada mãe e pai! Amo-vos!:D

terça-feira, 10 de maio de 2011

A Casa da Rua da Esperança de Danielle Steel

Em dezoito anos de casamento, Liz e Jack construíram uma família, uma firma de advocacia cheia de sucesso e um lar feliz, na Rua da Esperança. Depois, num instante, tudo se desmorona. Para Jack, um recado de cinco minutos termina numa tragédia e, de repente, Liz está sozinha e a braços com uma perda insuportável. Como poderá continuar sem o seu marido, o seu parceiro, o seu melhor amigo?
Como pode fazer o luto da sua perda quando tem de consolar cinco crianças devastadas, incluindo uma com necessidades especiais? Impulsionada pelo amor dos filhos, Liz encontra a força necessária para regressar ao trabalho. Um a um, os feriados vêm e vão, até que um grave acidente lhe envia o filho mais velho para o hospital – e lhe traz o Dr. Bill Webster.
A Casa da Rua da Esperança é uma história sobre o aprender a viver de novo, depois de se pensar que a vida acabou. É sobre o prazer dos pequenos milagres e a fé nos grandes. É um livro de esperança.

A MINHA OPINIÃO:

A Casa da Rua da Esperança é o primeiro livro que leio de Danielle Steel. Depois de ouvir e ler tantos elogios,  peguei nesta obra com um ânimo incomum. Infelizmente, este não foi totalmente correspondido. Tinha tudo para ser uma leitura profícua: é rico em emoções, amor e aborda temas como o luto e uma nova paixão após uma tragédia. Todavia, não o adorei. Gostei, apenas. À laia de desculpa, a verdade é que li este livro ao mesmo tempo que outro, O Toque de Midas de Colleen McCullough, e ao contrário de A Casa na Rua da Esperança, as personagens "puxavam-me" para dentro dele. Neste livro, Liz é a dominante. É uma mãe de cinco filhos que tenta manter a família unida após a morte repentina e terrível do marido. Corajosa e carismática, ela  mantém o seu trabalho e a fé nos seus filhos. Liz está bem construída e foi a única personagem que me agarrou verdadeiramente. Aos outros faltaram-lhe alma e essência. Algo que me sugasse para dentro do livro e não me deixasse sair. A escrita de Steel é simples e, sem ser deslumbrante consegue não aborrecer ou fatigar. É um livro que ajudou a compor uma tarde de calor e, que me entreteve mas, repito não me fascinou.

4/7- BOM

PS: Obrigada Segredo dos Livros!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Prendinhas :)...


Caros leitores, é com desalento que vos informo que estou um ano mais velha!:P Ganhei mais umas rugas.:p Apaixonei-me e desapaixonei-me. Perdi amizades que talvez não fossem verdadeiras porque a cegueira é, às vezes, tanta  que não nos deixa ver :(. Fortaleci outras, essas sim, duradouras e leais :)! Mudei de cidade e aprendi a andar com a mala às costas. Aprendi a gostar mais da palavra LAR! Conheci o sabor da saudade e a felicidade de um abraço apertado!  Cresci... Agora, tenho 23 anos e a vida ensinou-me a valorizar as pequenas coisas e os pequenos momentos porque parecendo, insignificantes, eles constroem grandes coisas e grandes momentos. É incrível pensar no que 365 dias podem significar Apesar de tudo, não tenho de medo de envelhecer ( apesar da palavra desalento :p), tenho medo de não viver!


Este ano, recebi mais alguns livrinhos que me vão ajudar a crescer...:). Já algum tempo que não comprava livros e fiquei felicíssima quando estes chegaram:

Amores Negados de Angela Becerra
Rosas de Leila Meacham- Este é um intruso nesta lista porque foi prenda de Natal.
Sebastian de Anne Bishop
A Árvore dos Segredos de Santa Montefiore
O Highlander Negro de Karen Marie Monning
A Tormenta das Espadas e A Glória dos Traidores de George R. R. Martin
O Segredo da Casa de Riverton de Kate Morton
Eterna Paixão de Gwen Cready

Já leram algum? Contem-me!:D

Beijocas e Carpe Diem!

Jojo

Almas Gêmeas de Alan e Irene Brogan


"Alan e Irene conheceram-se num orfanato, nos anos 50. Ele tinha sete anos, ela tinha nove. Eram ambos sensíveis e solitários. Naquele meio hostil, tornaram-se inseparáveis. Mas a proximidade entre meninos e meninas não era bem vista e, embora se desdobrassem em cuidados e peripécias, o inevitável aconteceu: a inocente amizade foi descoberta. Alan foi levado para outro orfanato sem ter, sequer, direito a um adeus.
Os anos passaram mas o laço entre eles nunca foi quebrado. Nas suas vidas - frequentemente difíceis, sempre solitárias - sabiam faltar algo. Sem saberem, frequentaram durante anos as mesmas lojas, o mesmo bairro… Até que, um dia, quarenta anos depois, Irene e Alan cruzaram-se casualmente na rua. Ambos souberam de imediato que nada nem ninguém voltaria a separá-los.
Relato doloroso de abandono, crueldade e sobrevivência, Almas Gémeas é, acima de tudo, uma história espantosa que confirma uma verdade fundamental: o amor consegue vencer todos os obstáculos."
A MINHA OPINIÃO:

Almas Gémeas é um livro que se lê num ápice! Não é, claramente, uma obra-prima mas, há algo que nos comove nesta história verídica de Alan e Irene. São duas crianças que perdem a mãe e que são despojadas de tudo e institucionalizados. Sem afecto e carinho, Alan e Irene criam uma amizade profunda e inocente. Em Rennie Road, um lar, os dois são felizes, mesmo estando longe das respectivas famílias. Alan promete a Irene que, um dia, casarão e serão felizes. No meio do infortúnio, encontraram a sua alma gémea. Contudo, esta relação é desfeita quando ele é transferido. Sem nunca desistir, tentam durante 40 anos, o reencontro. Este livro é contado a duas mãos: ambos sofreram, regozijaram e lutaram até ao momento em que se apaixonaram de novo, muitos anos depois. É um testemunho emocionante e cheio de obstáculos como a crueldade das pessoas, a miséria e os maus-tratos. Li-o, revirando página após página, encantada pela sinceridade do relato, sem rodeios e eufemismos. Atónita, vi Alan e Irene sobreviverem à penúria, à fome, ao pós-guerra e sobretudo, à brutalidade do mundo. É mais tocante ainda porque é realidade! Como é possível? Tantos anos depois, o feliz encontro! Obviamente, não é brilhante e tem falhas como ser centrado em duas figuras apenas, tornando-o um bocadinho monótono. Porém, é compreensível. Não se trata de romance, é sim, a vida de duas pessoas que se amam e percorreram um longo caminho até atingir a felicidade. Reprováveis são alguns erros ortográficos como presumir sem a letra E e outros semelhantes. Chamo assim à atenção para uma eventual revisão!
4/7- BOM
PS: Obrigada Mãe! Adoro-te!