quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Sayonara 2015!!!! Olá 2016!

(a foto não é da minha autoria!)

O ano moribundo de 2015 trouxe-me muitos dissabores! É com agrado que o vejo ir embora e com esperança que vejo 2016! O ano transacto ficou marcado pelo acidente grave do meu pai que, o deixou com graves sequelas e pela morte de dois meus cães: a Preta e o Toi. Para muitos parece estranho eu referenciar os meus cães mas, eles são o amor e lealdade pura. Custou-me ver o meu Toi velhote partir e, ainda me fez chorar mais a partida da minha Preta devido a envenenamento. Ainda há pessoas cruéis que fazem isso! A minha doce cadela de 5 anos partiu assim sem aviso uma semana depois do acidente do meu pai que ainda estava nos Cuidados Intensivos.Após este período trágico, tratei de reerguer-me com ajuda preciosa de pessoas magníficas e fabulosas que me aturaram naquele que foi dos piores momentos da vida. Obrigada! Muito obrigada!
Felizmente, a esperança é algo que não me abandona! Espero por ti 2016 e que me tragas mais alegrias que tristezas! Actualmente, voltei a ter paixão pela vida e pela alegria... alegra-me poder fazer aquilo que mais gosto sem estar constantemente triste ou apreensiva. Infelizmente, o meu pai ficou gravemente doente porém, a ajuda médica e familiar tem sido extraordinária. Adoptamos duas novas cadelas: a Diana e a Preta ( em homenagem). São irmãs e estavam numa associação. O facto de já não serem crias, intimidou-me todavia, foi a melhor atitude que tive este ano. Elas trouxeram nova vida à nossa casa e vieram reparar feridas que os humanos não conseguem curar.
O blogue e o canal andaram um pouco abandonados. Vou tentar reparar isso. Mesmo com este ano atípico o número de seguidores e subscritores cresceu. Obrigada a todos! Que 2016 seja fantástico para todos vós!!! E se ainda não tiveram oportunidade venham conhecer a melhor passagem de ano de todas: a da minha ilha, a Madeira!

Beijinhooos

Jojo

domingo, 13 de dezembro de 2015

RudClaus| Clássicos cinematográficos para (re)ver no Natal


Natal é sinónimo de pôr uma mantinha quentinha sobre os pés e assistir a um filme! Se for em família, a experiência ainda é mais agradável! :D
Hoje, trago-vos algumas sugestões para essas tardes ou noites. Estes são os clássicos:

 

Home Alone (Sozinho em Casa) é uma comédia de 1990 que traz-nos a história de Kevin McCalister que é, acidentalmente, deixado sozinho em casa na época de Natal. Kevin terá de sobreviver sem o apoio da família e enfrentar os ladrões que tentam invadir a sua casa. 


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Santa Clause ( O meu Pai Natal)  de 1994 é um filme perfeito para ver em família! Traz-nos a história de Scott Calvin que, inadvertidamente, assusta o verdadeiro Pai Natal fazendo-o cair do seu telhado. Ao colocar o casaco do Pai Natal que, entretanto, desaparece, Scott embarca numa aventura guiado pelo seu filho de 5 anos e pela hilariante rena Comet. 



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It's Wonderful Life ( Do céu caiu um estrela) de 1946 é o clássico dos clássicos! É a história de um espírito, candidato a anjo que, para ganhar suas asas, recebeu a missão de ajudar um empresário que, em virtude de um grave problema financeiro, provocado por um banqueiro desonesto, tinha a intenção de se suicidar. É dos filmes mais calorosos e familiares desta época!


                                                                                         

Gostaram destas sugestões? Já viram algum?

Boas Festas Ho! Ho! Ho!

Jojo

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

RudClaus| A inexistente presença de livros natalícios


Não é surpresa para ninguém que sou uma livrólica incorrigível mas, talvez seja mais surpreendente o facto de eu adorar o Natal!Nesta época do ano, eu sou apologista de ler, ver e respirar Natal! Desde que voltei a ler em inglês apercebi-me de que algo não estava bem no pólo norte editorial português! Detesto ser a "menina má" desta história porém, contar a verdade nunca me pôs na lista dos meninos maus.
Não vou entrar em dissertações sobre o preço dos livros neste pólo português até porque, os duendes já devem estar fartos de avisar os senhores vendedores para os vender mais baratos. O que me traz aqui é outra problemática e, ao invés, de afogar as minhas mágoas com eggnog ou licor de chocolate e menta, resolvi escrever neste meu cantinho.
Meninas e meninos há uma falha grave na engrenagem das editoras portuguesas: há pouco Natal! Após procurar leituras para esta época festiva, deparei-me com a pouca quantidade delas em português. Ó Pai Natal é melhor alterar já a lista e acrescentar mais uns nomes de meninos e meninas muito marotos. Julgava que era só um problema de adultos mas, segundo uma amiga minha que trabalha com crianças, os livros de Natal para os petizes também são parcos e muitos, com pouca qualidade.

A razão pela qual ainda não informei o senhor das barbas brancas desta barbárie é porque, há esperança. Algumas editoras já se lembram do Natal e publicam um ou dois livros nesta altura. Todavia, são muito poucos e quase todos do mesmo género. Onde está o "horror natalício"? O " crime de Natal"? O " drama familiar"? Esta época não é só para ler livros fofinhos e amorosos. Há quem tenha outras inclinações literárias. Não sejam Scrooge! Digam não à descriminação! E sejam como o Rudolfo, a rena de nariz vermelho: pioneiros e aventureiros!

Um Feliz Natal,

Jojo


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Senhora de José de Alencar

Senhora é um romance urbano do brasileiro José de Alencar, que retrata a hipocrisia da sociedade fluminense durante o Segundo Império. Ele conta a história de Aurélia, uma dama abandonada por seu pretendente (Fernando) em troca de outra mais abastada, que, ao ganhar uma grande herança, resolve "comprar" Fernando.

A MINHA OPINIÃO:

Senhora é um clássico da literatura romântica brasileira que me desperta curiosidade há anos! É um pequeno livro que se centra na história de Aurélia e Fernando. José de Alencar tem uma escrita belíssima: é prosa mas com a fluidez e o encanto da poesia! Mas, a beleza não o impede de tecer críticas mordazes ao cinismo e hipocrisia da sociedade de aparências do Rio de Janeiro do século XIX. O surpreendente desta narrativa é a protagonista. Aurélia é uma mulher forte e decidida apesar dos seus dezanove anos. Não se rebaixa perante o homem e talvez, por ter estado na miséria entra no jogo da falsidade da sociedade supérflua com desdém. Assim, ela goza com os que a humilharam sem que eles se apercebam, o que ainda lhe dá mais satisfação. Fernando é um poeta apaixonado mas, sem coragem para enfrentar os ditames da época para ficar com seu eterno amor. Embora, se arrependa amargamente da sua escolha antes de rever Aurélia, ele só percebe o quão torturado ele é, após esse encontro. A relação de quezílias e de amor sofrido, é o coração e alma do livro, aquilo que impele o leitor a continuar a ler a magnífica prosa de Alencar. Contudo, o foco consegue ser excessivo pelo que, o livro beneficiaria de uma desenvolvimento maior das personagens secundárias. Elas mereciam histórias igualmente cativantes e uma personalidade mais atractiva.
Senhora é certamente belo, ainda que incompleto todavia, é uma brilhante introdução ao Sr. José de Alencar.

4.5/7- BOM***

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Do Céu com Amor de Michelle Holman

Depois de uma colisão frontal entre um elegante carro desportivo e um utilitário, um anjo bondoso faz uma troca na sala de espera do Céu. Uma professora baixinha, temperamental e amante de râguebi recebe uma segunda oportunidade e encontra-se no corpo de uma americana alta, deslumbrante e promíscua. Tem um marido rico e lindo de morrer que parece ter acabado de sair de um romance -, mas por uma razão qualquer, não suporta sequer olhar para ela. Ela pensa que enlouqueceu, e se contar a alguém as pessoas saberão que isso é verdade... e irão interná-la. E ela não pode fugir e esconder-se: tem uma perna partida.

A MINHA OPINIÃO:

Do Céu com Amor é o expoente máximo de um livro leve e divertido sem cair na banalidade! A premissa é um tanto ou quanto louca porém, Holman consegue narrar a história sem confusão e com muitas gargalhadas. A comédia é criada pelas situações caricatas em que se metem os personagens e é verdadeiramente deliciosa.  No entanto, a autora não deixa de abençoar a sua obra com um toque dramático, o que completa na perfeição a história de Lisa/ Linda. Michelle Holman ainda o enche com menções, características, palavreado e tradições neozelandesas.Isto confere um alicerce firme à narrativa. Torna-se mais real apesar dos aspectos mais irrealistas e fantasiosos.
É um leitura extremamente rápida porque os acontecimentos sucedem-se a uma velocidade vertiginosa e arrebatadora. É simplesmente perfeito para quem quer se divertir por umas horas ( eu demorei cerca 5 horas) sem ficar com aquela sensação de estupidez. Embora seja um chick-lit não cai no erro de tentar embrutecer ou ridicularizar a inteligência de quem o lê. Maluco mas, com senso comum. É um equilíbrio díficil de alcançar porém, Hollman é mestre neste campo. 
 Foi uma lufada de ar fresco que intercalei com leituras mais trágicas e soube-me mesmo bem. :D

5/7- MUITO BOM

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

A Rapariga Corvo ( Trilogia das faces de Victoria Bergman I) de Erik Axl Sund

A psicoterapeuta Sofia Zetterlund está a tratar dois pacientes fascinantes: Samuel Bai, um menino-soldado da Serra Leoa, e Victoria Bergman, uma mulher que tenta lidar com uma mágoa profunda da infância. Ambos sofrem de transtorno dissociativo de personalidade. A agente Jeanette Kihlberg, por seu lado, investiga uma série de macabros homicídios de meninos em Estocolmo. O caso está a abalar a investigadora, mas não tem tido grande destaque devido à dificuldade em identificar os meninos, aparentemente de origem estrangeira. Tanto Jeanette como Sofia são confrontadas com a mesma pergunta: quanto sofrimento pode um ser humano suportar antes de se tornar ele próprio um monstro? À medida que as duas mulheres se vão aproximando cada vez mais uma da outra, intensificam-se os segredos, as ameaças e os horrores à sua volta.

A MINHA OPINIÃO:

A Rapariga-Corvo é uma leitura explosiva, impactante e macabra! Apesar de a história ser altamente sórdida, há algo que nos prende à intrigante narrativa de Sofia, Jeannette e Victoria. Os crimes são horripilantes porém, a natureza tortuosa da psique humana e a sua capacidade de se moldar face aos eventos perturbadores é verdadeiramente notável. Erik Axl Sun, pseudónimo de uma dupla de escritores, mergulha profundamente na mente humana e desfia-a nó a nó, sem piedade, conquistando  assim o leitor. Há uma linha que divide o monstro do homem e é esta linha que é aqui abordada magistralmente. Quanto sofrimento um ser humano poderá suportar? E será que uma alma torturada pelo sofrimento será capaz de se tornar num monstro? Este dilema é genialmente demonstrado nas páginas de A Rapariga Corvo. A psiquiatria envolvida neste thriller é tremenda! Deixa os leitores ávidos pela evolução das personagens e pelo desvendar de segredos obscuros escondidos no subconsciente. É um mistério de carácter, de personalidade e, claro, a busca pelo homicida.
O primeiro volume de uma trilogia, A Rapariga Corvo, é uma leitura díficil de digerir pela morbidez das descrições psicopatas dos locais do crime e pela ilustração do quão perversa a mente humana pode ser. Algo tão abominável como o tema crianças-soldado é, neste volume, dissecado até ao mais ínfimo pormenor. É digno de ferir susceptibilidades! No entanto, esta vertente aterrorizadora da história é complementada pela parte mais forense e médica, tornando-a viciante. Parece ser um parodoxo todavia, é isto que torna esta obra tão genial.  Cruel mas, cativante!

6/7-MUITO BOM

domingo, 13 de setembro de 2015

Se Eu ficar & Espera por mim de Gayle Forman





Naquela manhã de fevereiro, quando Mia, uma jovem de dezassete anos, acorda, as suas preocupações giram à volta de decisões normais para uma rapariga da sua idade: permanecer junto da família, do namorado e dos amigos ou deixar tudo e ir para Nova Iorque para se dedicar à sua verdadeira paixão, a música. É então que ela e a família resolvem ir dar um passeio de carro e, numa questão de segundos, um grave acidente rouba-lhe todas as escolhas. Nas vinte e quatro horas que se seguem e que talvez sejam as suas últimas, Mia relembra a sua vida, pesa o que é verdadeiramente importante e, confrontada com o que faz com que valha mesmo a pena viver, tem de tomar a decisão mais difícil de todas.

A MINHA OPINIÃO:

Se eu Ficar e a sua sequela Espera por mim são dois livros que encerram uma história emocionante! Embora seja claramente dirigida a um público mais jovem, é um Young-Adult cheio de emoção e de descobertas pessoais para os protagonistas que conquistam o leitor.Gayle Forman opta por a narrar através de analepses e de memórias intercalando-as com presente. Após um grave acidente, Mia fica retida num limbo em que tem de escolher entre a vida e a morte. Além da sua perspectiva, somos confrontados com a visão daqueles que a aguardam, nomeadamente, Adam. No segundo livro, acontece algo de muito raro na literatura, é Adam quem nos conta a história pós-acidente. Complementa-se na perfeição com o primeiro volume e percebemos o quão díficil foi o acidente e a consequente decisão de Mia para o protagonista masculino. A perturbação de ambos face à mais fase mais dramática da sua vida é real e bastante absorvente. A escrita de Forman facilita a leitura pois, é extremamente arrebatadora ao ponto de nos fazer esquecer os défices da história. Ficamos perfeitamente imersos naquele mundo de sentimentos crus e verdadeiros. Faz-nos reflectir na vida, no que é viver em pleno e na capacidade de ultrapassar o luto e a perda de um ente querido, do nosso quotidiano feliz e como superar as vicissitudes no nosso caminho. 
Apesar de não ser genial, é uma duologia com mérito.

4/7-BOM

TRAILER DO FILME:

 

terça-feira, 28 de julho de 2015

Red Queen de Victoria Aveyard

The poverty stricken Reds are commoners, living under the rule of the Silvers, elite warriors with god-like powers.
To Mare Barrow, a 17-year-old Red girl from The Stilts, it looks like nothing will ever change.
Mare finds herself working in the Silver Palace, at the centre of
those she hates the most. She quickly discovers that, despite her red blood, she possesses a deadly power of her own. One that threatens to destroy Silver control.
But power is a dangerous game. And in this world divided by blood, who will win?
 
A MINHA OPINIÃO:

Red Queen é a estreia de Victoria Aveyard. É uma distopia com mais uma personagem feminina como protagonista, Mare Barrow. Embora esta premissa não seja original, Aveyard conseguiu cativar-me. O seu principal trunfo é, na minha opinião, as intrigas palacianas. São brilhantemente orquestradas e de grande minúcia porém, ainda retêm o poder da imprevisibilidade. Traição é um prato muito comum nesta corte real. O final termina numa incógnita despertando a curiosidade para o volume seguinte. O mundo em si é uma combinação de fantasia, contos de fadas e uma recriação bizarra da época medieval. Neste primeiro livro, surgem, de início, personagens realistas, nem boas, nem más mas, uma miscelânea de ambas.  Num momento, adoramos as suas atitudes e noutro, o ódio por elas é visceral e autêntico. Claro que há sempre o mais vilão dos vilões todavia, esse permanece quase imperceptível até à revelação no fim do livro. A escrita de Aveyard é harmoniosa, balançando na perfeição, a descrição com a acção. É manipuladora e viciante!
No entanto, algo destrói a perfeição de Red Queen. Pelo caminho, as personagens vão-se tornando cada vez menos " cinzentas" e mais brancas e pretas, perdendo um pouco da sua essência até à sua revelação abrupta, após a qual, deixam ter as qualidades redentoras, ou pelo menos, compreensíveis da sua evolução como antagonistas da história. O romance é também negligenciado. Talvez, a autora estivesse a tentar não se centrar demasiado neste ponto para se distinguir dos demais, não obstante, merecia uns alicerces mais fortes. Ainda assim, o final sugere um segundo livro épico e, esperemos que seja muito melhor.

4.5/7- BOM

domingo, 26 de julho de 2015

Devaneio do Dia| A Civilização que não é civilização...


Civilização é um conceito bastante complexo. Segundo a história, antropologia e perspectiva evolucionista é o estádio mais avançado de determinada sociedade humana. Por avançado, entenda-se culto ou desenvolvido. A transição de homo sapiens sapiens recolector/caçador para  homo sapiens sapiens que vive numa sociedade organizada e sustentável foi um dos maiores passos da História Humana. As grandes civilizações: Egípcia, Grega, Etrusca, Hitita e Asteca são só algumas das maiores da Antiguidade. Se há algo que aprendemos com o passado é que os erros e más acções podem ter repercussões desastrosas no futuro. Civilização é conceito tão amplo que já foi alvo de várias teorias e conflitos de ideias. Segundo Samuel P. Huntington é " "o maior agrupamento cultural de pessoas e o mais amplo nível de identidade cultural que distingue os seres humanos de outras espécies." É ainda defendido que civilização deve ser sinónimo de respeito pelo outro ser humano, dignidade e algo que possa influenciar beneficamente uma outra civilização. Logo, civilização não deve ser um substantivo utilizado de ânimo leve!


Há algum tempo atrás houve, um homo sapiens sapiens iluminado que resolveu utilizar tão grande nome para baptizar uma editora. Aparentemente e a julgar, pelas as acções mais recentes dos homo sapiens sapiens de tão nobre instituição, foi o nome muito infeliz. Retrocedeu de sapiens sapiens para austrolopiteco pois, o conceito de civilização é demasiado para a sua cabecinha (não) pensante. Na última Feira do Livro de Lisboa, em Maio e em Junho, os austrolopitecos estabeleceram um acordo com os trabalhadores. Meus caros leitores, estamos no fim de Julho e, o acordo ainda não foi cumprido! Os pobres enganados dos trabalhadores estiveram horas a fio de pé a atender clientes e horas a arrumar e a desarrumar os livros. Esta pessoa esteve lá e é testemunha do calor abrasador que estava e o quanto dificultava o trabalho nos stands.  O problema não está em trabalhar... isso não é vergonha. Vergonha e chulice (isso mesmo austrolopitecos da Civilização!) é não remunerarem devidamente quem deu a cara pela editora dita civilizada. Seus asnos!!! Provavelmente. já estão todos contentes e felizes a pensar nos pobres coitados que vão explorar na próxima feira do livro! Portanto, esta Civilização não tem nada de civilização... Não passa de uma instituição onde trabalham vermes humanoídes que se assemelham a pessoas e, que insistem em não pagar o que devem. Aliás, ainda têm o descaramento de desaparecer do mapa sem dar explicações. Estas mulas acham que a escravatura ainda não foi abolida!
Civilização (ou não) podem dizer a adeus a mais uma cliente pois, com atitudes destas, estão a aumentar o meu crescente desânimo pelo mercado editorial português. Sayonara!!!

domingo, 19 de julho de 2015

The Secret Garden de Frances Hodgson Burnett

Mary Lennox was horrid. Selfish and spoilt, she was sent to stay with her hunchback uncle in Yorkshire. She hated it. But when she finds the way into a secret garden and begins to tend it, a change comes over her and her life.

A MINHA OPINIÃO:

The Secret Garden é um clássico que sempre me despoletou curiosidade... Por uma razão ou por outra nunca tive oportunidade de o ler. Em adulta, esperava uma obra genial e não foi isso que encontrei.
É uma história enternecedora mas, com problemas na condução do seu elenco de personagens. A protagonista do livro, Mary é introduzida como uma menina, vítima de uma negligência parental gigantesca e, por conseguinte, torna-se insuportável, convencida e egoísta. Esta deveria ser a sua história de redenção  ou melhor, o percurso que leva à sua transformação. Todavia, acerca de meio do livro, o foco deixa de ser ela mas, um outro personagem com o qual o leitor não tem qualquer tipo de intimidade e que se vê quase obrigado a conhecer e amar. Esta mudança repentina é uma clivagem abrupta na narrativa que baralha as emoções de quem o lê. Embora esta personagem-surpresa tenha influência no caminho de Mary rumo à felicidade detona a atenção do espectador.
No entanto, The Secret Garden é uma bela leitura infantil onde valores como a amizade, responsabilidade e amor fraternal ou parental são engrandecidos. E apesar de, no início, Mary ser uma criança birrenta e insuportável, é com ela que descobrimos a beleza do jardim secreto. As descrições deste cantinho, tão adorado por Mary, são mágicas e qualquer um ficaria encantado pela sua beleza. Novo ou velho. É um livro refrescante porque não contém o triângulo amoroso enfadonho ou o ódio visceral retratado nos livros mais adultos. É simplesmente genuíno e reminiscente da inocência da juventude. Embora tenha as suas falhas e possa ser demasiado fantasioso para alguns, é um clássico agradável de se ler.

4/7- BOM

TRAILER DO FILME:


 

domingo, 7 de junho de 2015

Liesl & Po de Lauren Oliver

Liesl lives in a tiny attic bedroom, locked away by her cruel stepmother. Her only friends are the shadows and the mice—until one night a ghost appears from the darkness. It is Po, who comes from the Other Side. Both Liesl and Po are lonely, but together they are less alone.

That same night, an alchemist’s apprentice, Will, bungles an important delivery. He accidentally switches a box containing the most powerful magic in the world with one containing something decidedly less remarkable.

Will’s mistake has tremendous consequences for Liesl and Po, and it draws the three of them together on an extraordinary journey.
A MINHA OPINIÃO:

Liesl & Po é um livro infantil/juvenil inegavelmente adorável e comovente.  O único problema nesta leitura foi o facto de eu estar demasiado velha para o apreciar na totalidade. Desta vez, a culpa é minha e não do livro. Talvez se fosse mais ingénua e se não estivesse tão influenciada pelo mundo lá fora, Liesl & Po saberia muito melhor.
É uma obra que aborda o luto e a perda porém, ainda mantém uma réstia de esperança. É de uma escrita melancólica  mas bela e adornada pelas magníficas ilustrações de Kei Acedera:


Liesl, Will, Po e Bundle, o seu "cão-gato" são personagens enternecedoras. Todas nos apaixonam pela sua capacidade de sonhar e de explorar uma amizade, seja entre duas crianças ou entre uma criança e um fantasma. Lembra-nos daquela inocência e confiança cega que possuíamos em pequenos e daquela magia de um coração puro e intocável.
O mundo em si, é de tonalidade acinzentada. A magia que provém da caixa é que traz novas cores a esta paisagem. Em contraste, não existem personagens "intermédias" ou seja,  são boas ou vilãs. Senti falta daquele interveniente malandro que não é verdadeiramente bom nem mau. Claramente, é minha idade e o meu cinismo de adulta que procura outra dimensão e não se contenta com só duas e lineares. Se lesse esta história quando era mais nova, teria-a classificado como uma obra-prima. 
Não obstante, é uma história riquíssima que traz sorrisos, a nostalgia da infância e fomenta a imaginação dos pequenos e graúdos. Liesl diria: inefável! 

4,5/ 7*-MUITO BOM



domingo, 31 de maio de 2015

#Kidsrus| Apresentação do projecto

O Kidsrus é um projecto que irá comemorar a criança que há em nós... Claro que teria ser em Junho! Será uma criança com três mães: a Cata do Páginas Encadernadas, a Neuza do Mil Folhas e a Jojo ( eu!) d'Os Devaneios da Jojo. Contará com vários vídeos e publicações alusivas a este tema. Não deixem de acompanhar os nossos blogues e canais para novas novidades.



domingo, 24 de maio de 2015

Animal Farm de George Orwell

Tired of their servitude to man, a group of farm animals revolt and establish their own society, only to be betrayed into worse servitude by their leaders, the pigs, whose slogan becomes: “All animals are equal, but some animals are more equal than others.” Published in 1945, this powerful satire of the Russian Revolution under Stalin remains as vivid and relevant today as it was on its first publication.
New Longman Literature titles provide an excellent selection of popular modern fiction and are suitable for 14-18 year olds of all abilities.
*Notes and questions are provided at the beginning of each chapter to help guide the student's understanding of the key themes and language.
* A programme of study provides practise in skills required at GCSE.
* Other new features include an introduction, ideas of further reading and a comprehensive glossary.


A MINHA OPINIÃO:

Animal Farm é  uma alegoria ou fábula criada com génio e mestria por George Orwell! É um pequeno e inesperado livro: de uma mensagem inteligente e sofisticada no entanto, opta por linguagem simples e quase infantil para a transmitir.
É uma crítica sarcástica e velada ao regime da União Soviética! A comunhão e igualdade entre todos é o motivo para a rebelião dos animais face aos humanos. Querem livrar-se do tirano de duas pernas e almejam pela sua independência mas, no seu "reinado" imperará a comunhão e a partilha contrariamente ao do humano. É o Animalismo. Esta ideia é o reflexo ficcional do Comunismo. Em Napoleão, o porco líder, Orwell recria o seu Estaline e nos seus companheiros porcos, os seus  leais seguidores. É notável como o escritor retrata a ambição pelo poder, independentemente das suas crenças ou ideologias políticas. O poder corrompe e para o manter, são capazes de estilhaçar a utopia original. O sonho transforma-se numa distorção pálida que é manipulada a seu belo prazer. É ainda espantoso ver como os animais mais ingénuos e sem erudição caiem nas patranhas e mentiras inventadas para encobrir o rasto de podridão que os ditadores vão deixando. É uma mudança gradual mas, eficaz nos seus objectivos. É aterrorizador verificar o quão actual esta noção e realidade ainda é. Embora Estaline/Napoleão já tenha morrido ainda há muitos ditadores que se guiam pelas suas escrituras e a sua principal arma é a (des)informação!
Animal Farm é uma história que será sempre controversa porém, é inegável a sua veracidade e a sua actualidade! O truque está em procurar as mensagens nas entrelinhas de uma "história infantil".

7/7-OBRA PRIMA

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Charlie and Chocolate Factory de Roald Dahl

What happens when the five luckiest children in the entire world walk through the doors of Willy Wonka?s famous, mysterious chocolate factory? What happens when, one by one, the children disobey Mr. Wonka?s orders? In Dahl?s most popular story, the nasty are punished and the good are deliciously, sumptuously rewarded. A delectable new Deluxe edition of this wonderful classic.

A MINHA OPINIÃO:

Charlie e a Fábrica de Chocolate é um livro infantil que transcende o seu escalão! Por detrás desta história simples esconde-se uma crítica aos pecados da sociedade actual: a ganância, a preguiça e a futilidade.
Dahl é irónico, divertido, caricato e até cáustico na criação desta narrativa. Charlie é o protagonista que lembra a criança que há em todos nós! Todos nós nos podemos relacionar com o sonho de Charlie em que conhecer a sua  "Disneyland", a fábrica de chocolates do extraordinário e bizarro Willy Wonka. Uma das  melhores personagens do livro é, indubitavelmente, Wonka. O escritor molda-o de modo a que, não pareça ridículo apesar das suas estranhas acções. É encantador e funciona quase como um maestro a conduzir uma orquestra de Oompa-Loompas!
Esta leitura também é perfeita para os amantes de chocolate com descrições belas de cascatas deste doce a correr livremente pela maravilhosa fábrica de Willy Wonka!

5/7- MUITO BOM

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

The Magician's Nephew ( As Crónicas de Nárnia I) de C.S. Lewis

 
When Digory and Polly are tricked by Digory's peculiar Uncle Andrew into becoming part of an experiment, they set off on the adventure of a lifetime. What happens to the children when they touch Uncle Andrew's magic rings is far beyond anything even the old magician could have imagined.

Hurtled into the Wood between the Worlds, the children soon find that they can enter many worlds through the mysterious pools there. In one world they encounter the evil Queen Jadis, who wreaks havoc in the streets of London when she is accidentally brought back with them. When they finally manage to pull her out of London, unintentionally taking along Uncle Andrew and a coachman with his horse, they find themselves in what will come to be known as the land of Narnia.



A MINHA OPINIÃO:

As Crónicas de Nárnia são um dos meus maiores défices enquanto leitora. É das sagas que sempre quis ler mas, nunca comecei. Aproveitei assim a boleia das meninas: Cata ( Páginas encadernadas), Mariana ( Maryredhair) e Joca ( Little house of books). Este é o primeiro livro se iniciarmos a saga por ordem cronológica.
A escrita de C.S. Lewis é simples mas, estranhamente cativante. É enternecedora e com a qualidade única de nos atrair com uma frase.
O início da história é trepidante e recheado de magia e mistério embora, decline ao longo das páginas. O mundo de Nárnia é belo e faz-nos acreditar que tudo é possível todavia, são os protagonistas que quase quebram esta ligação. Têm apenas uma dimensão e não têm grandes conflitos sendo que, estes quando existem, são resolvidos quase de imediato. O livro também perde com as descrições em demasia a meio do volume. 
Aslan, Jadis e o tio Andrew são os grandes personagens. São aqueles que nos intrigam verdadeiramente! Aslan e Jadis criam uma animosidade que promete ser de proporções épicas1
A influência do Cristianismo é muito visível e seria incómodo senão o lêssemos pela pura história que é. Assim não se torna um fardo!
O pormenor do candeeiro e do armário mágico são deliciosos e, trazem-nos o sabor de aventuras futuras. Mal posso esperar por ler os restantes!
A minha edição dos 7 em 1 contém ainda ilustrações magníficas de Paullina Baynes!







domingo, 8 de fevereiro de 2015

|7 on 7| Fevereiro 2015


Para quem não conhece, o 7 on 7 é um projecto fotográfico no qual participam 7 blogues que durante 7 meses, no dia 7 de cada mês, vão publicar 7 fotos sobre um determinado tema:

O tema deste mês é CORES. Cada uma de nós escolheu uma cor para fotografar. Eu escolhi o Vermelho.  É minha cor! Transmite-me alegria e é tão eu! :p

Aqui estão as minhas fotos:

Nada como um lanche com chá de iogurte e cereja. Tão bom que nem precisa de açúcar.


Tapete de flores "vermelhinho" num dos muitos arraiais da minha terra .



Bolo de veludo vermelho com creme de queijo :D Quem quer uma fatia?



Uma das minhas flores favoritas, o amor perfeito vermelho que mora debaixo da minha janela.

Um dos trabalhos manuais da minha mãe: um quadro em ponto cruz que está no meu quarto.

 Maçãs vermelhas e uma das minhas joaninhas


As minhas sabrinas favoritas e claro, tinham de ser vermelhas.


Não se esqueçam de visitar as outras meninas!
 
Chris| Diário da Chris  
 Neuza |Mil folhas 

domingo, 18 de janeiro de 2015

Diz-me quem és de Jessica Bird ( J.R.Ward)

Grace Hall é uma socialite deslumbrante, rodeada de glamour, privilégio e riqueza, mas a sua fortuna fez dela o alvo de um louco que anda a matar as mulheres mais influentes de Manhattan. Para se proteger, Grace exige o melhor dos guarda-costas – e depara com muito mais do que esperava. John Smith é um especialista em segurança intransigente e frio que é tão dedicado ao seu trabalho como é mortífero. Mudar-se para o luxuoso apartamento de cobertura de Grace é a última coisa que deseja, mas é impossível dizer-lhe que não. Quando explica as regras à sua nova cliente, surgem entre eles faíscas, bem como um desejo incendiário. Com Grace nos braços, John dá por si a baixar as próprias defesas. À medida que as noites amenas se tornam escaldantes e o assassino se aproxima, Grace e Smith enfrentam uma escolha crucial: seguir as regras ou seguir os seus corações.

A MINHA OPINIÃO:

Diz-me quem és é um livro que facilmente se esquece! Conta a história banal da rica, bela e sensual herdeira, Grace, que nunca foi desejada verdadeiramente por um homem (?) e a sua relação com John Smith, um guarda-costas com passado militar e que, surpreendentemente é lindo ( sim, estou a ser irónica!). Smith é extremamente profissional e é altamente recomendado na alta sociedade. O suposto profissionalismo (?) inclui beijar a protagonista só porque, estava irritado!  O quê? No meio de uma missão de protecção de um embaixador, os protagonistas cruzam-se e há uma paixão tão incontrolável que, ele se esquece que só a conhece há uns minutos ( mas ela é linda!), se esquece que estava a trabalhar e porque ela o irrita, a beija. Ela acha-o irresistível e "duro" logo, no primeiro encontro. Tão "duro" que repete esse adjectivo até à exaustão. Será que foi a primeira qualidade que ela viu nele? Ter um corpo "duro"... Aparentemente, é o fundamental para iniciar uma relação com alicerces profundos. 
O cenário secundário inclui um homicida que têm como alvo as "socialites". Um serial-killer que tem como alvo, mulheres bonitas e ricas onde se inclui, Grace. Com a sua vida em risco, Grace contrata Smith para tratar da sua segurança, o mesmo estranho que a tinha beijado numa festa e, que se muda de imediato para sua casa.  Seria o verdadeiro e o maravilhoso conto de fadas, se não fosse o incómodo assassino. Este temível personagem é tão previsível que chega a doer! O fim é tão anti-climático quanto ridículo para as expectativas que são alimentadas ao longo do livro. 

2/7- MAU

Misery de Stephen King

 
Misery Chastain was dead. Paul Sheldon had just killed her - with relief, with joy. Misery had made him rich; she was the heroine of a string of bestsellers. And now he wanted to get on to some real writing.
That's when the car accident happened, and he woke up in pain in a strange bed. But it wasn't the hospital. Annie Wilkes had pulled him from the wreck, brought him to her remote mountain home, splinted and set his mangled legs.
The good news was that Annie was a nurse and has pain-killing drugs. The bad news was that she was Paul's Number One Fan. And when she found out what Paul had done to Misery, she didn't like it. She didn't like it at all.

A MINHA OPINIÃO:

Misery é a minha primeira incursão à escrita de Stephen King. É um puro thriller marcado pelo terror psicológico, a obsessão doentia, sangue e psicopatia. Apesar de só ter duas personagens para manobrar, King mantém um nível de intensidade impressionante para uma história com um elenco tão curto. O escritor é genial a construir Annie, a personagem principal. Ela é mentalmente instável e completamente imprevisível deixando em pânico e sobressalto Paul Sheldon e o próprio (a) leitor (a).   
A primeira parte do livro é marcada pela adaptação e a familiarização às personagens sendo que, Annie é descrita, no imediato, como alguém distinto de acções precipitadas, impulsivas e negligentes. Só à medida que, a história progride é que, o autor nos dá a perceber o real contorno da mente deturpada de Annie. Isso é assustador!
Embora seja arrepiante, as páginas desaparecem umas atrás da outras. O final é fiel ao início: arrebatador, intenso e povoado de incerteza. É perfeito para este livro de Stephen King!

6/7-EXCELENTE

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

|7 on 7| JANEIRO de 2015



O 7 on 7 é um projecto no qual participam 7 blogues que durante 7 meses, no dia 7 de cada mês, vão publicar 7 fotos sobre um determinado tema.

Desta vez juntam-se a mim novas meninas e algumas companheiras de sempre:
 
 
O tema deste mês era letras. Cada um de nós escolhia uma letra e fotografava. Eu escolhi a letra E.

E de espectáculo de fogo de artifício!

E de estetoscópio, aquele aparelhinho que dá para ouvir o coração. ( foto com autorização)

E de estrelícia, uma flor diferente que mais parece um pássaro.

E de embonecar-se.... as figuras que se faz para um vídeo ... tsssst...



E de empratar. Adoro cozinhar e pôr um prato bonito cheio de cor.


E de endorfinas, hormonas que se libertam quando comemos um crepe destes de Nutella :p


E finalmente, E de estrelas. Eis os livrinhos da minha estante que têm estrelas na capa.

Visitem as outras meninas! Até a próxima...

Jojo

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Devaneio do Dia |Balanço e TOP 14 de 2014

Adeus ó velho!
Leva contigo um rodopio de momentos
e de bucólicos pensamentos.
Velho de tristes lembranças,
promissor em fugazes esperanças. 
De despedidas foste cheio,
mas também foste feliz em sonho e devaneio.
Fim de jornada
e início de uma nova caminhada!
Eis que chega o novo!
Que traga boa nova,
e não tão dura prova.
Vinde e trazei bem-aventura
e com o passado, ruptura!


2014 foi um ano complicado para esta pessoa! Apesar de ter marcado o fim do meu curso universitário trouxe-me também algumas agruras A vida está, mais que comprovado, não é um mar de rosas porém, há alturas muito mais difíceis que outras. Em 2013 e 2014, tive percalços a nível de saúde que não desejaria a o meu pior inimigo. Um dos meus amigos de quatro patas morreu. Tinha 17 anos e vai deixar muitas saudades. Contudo, foi em 2014 que me formei. Agora sou médica! :D Seis anos volvidos e aqui estou. Neste ano, travei ou reforcei amizades. São pessoas que já fazem parte da minha família mesmo, não tendo relações de sangue com elas. Elas sabem quem são...

O malogrado ano também marcou a minha entrada para o Booktube e ao livro em inglês após vários anos de abstinência auto-imposta. Desanimei em relação a algumas editoras portuguesas que, não respeitam o seu leitor e consequentemente, o seu salário. 
Quanto ao blogue vai continuar em 2015 todavia, o estímulo e o prazer que me trazia já não é o mesmo de outrora. Esperemos que o novo ano traga um novo alento a esta paixão.

E como um ano também se faz de leituras, aqui está um meu TOP 14 de 2014:



E como eu tinha de fazer batotice, este TOP 14 é mais 14+1 pois falta aqui:


Alguns destes livrinhos ainda não têm opinião escrita e/ou em vídeo mas, na próxima semana vou tentar corrigir essa situação. 

Feliz Ano Novo a todos! Sejam muito felizes! Tenham saúde, trabalho e amor em abundância! 

Jojo