"Perdi o meu pai numa batalha, a minha irmã às mãos de uma espia de Isabel Woodville, o meu cunhado às mãos do seu carrasco e o meu sobrinho às mãos de um seu envenenador, e agora o meu filho foi vítima da sua maldição…"
A apaixonante e trágica história de Ana Neville e da sua irmã Isabel, filhas do Conde de Warwick, o nobre mais poderoso da Inglaterra durante a Guerra dos Primos. Na falta de um filho e herdeiro, Warwick usa cruelmente as duas jovens como peões, mas elas desempenham os seus papéis de forma previdente e poderosa.
No cenário da corte de Eduardo IV e da sua bela rainha Isabel Woodville, Ana é uma criança encantadora que cresce no seio da família de Ricardo, Duque de Iorque, transformando-se numa jovem cada vez mais corajosa e desesperada quando é atacada pelos inimigos do seu pai, quando o cerco em seu redor se aperta e quando não tem ninguém a quem possa recorrer, a quem possa confiar a sua vida.
A apaixonante e trágica história de Ana Neville e da sua irmã Isabel, filhas do Conde de Warwick, o nobre mais poderoso da Inglaterra durante a Guerra dos Primos. Na falta de um filho e herdeiro, Warwick usa cruelmente as duas jovens como peões, mas elas desempenham os seus papéis de forma previdente e poderosa.
No cenário da corte de Eduardo IV e da sua bela rainha Isabel Woodville, Ana é uma criança encantadora que cresce no seio da família de Ricardo, Duque de Iorque, transformando-se numa jovem cada vez mais corajosa e desesperada quando é atacada pelos inimigos do seu pai, quando o cerco em seu redor se aperta e quando não tem ninguém a quem possa recorrer, a quem possa confiar a sua vida.
A MINHA OPINIÃO:
A Filha do Conspirador foi uma excelente surpresa! Após o pequeno revés que tive com A Rainha Vermelha que tinha uma protagonista intolerável, foi agradabilíssimo conhecer Ana Neville, filha do Fazedor de Reis. A evolução da rapariga que era um mero peão nas mãos do pai para a mulher de Ricardo, Duque de Iorque é irresistível. O próprio Ricardo, figura controversa da História e célebre devido a Shakespeare, é aqui retratado com inteligência pela escritora. É uma personagem dúbia pois, é o leitor que constrói a sua imagem através do que nos apresenta Philippa Gregory. Não é o eterno romântico porém, também não é o monstro sanguinário que, muitos pintam. Ana trilha o mesmo caminho. Fascina-nos com a sua inocência típica de criança, com sua paixão de adolescente por Ricardo e pela mulher e mãe em que se torna. A evolução gradual de todos os intervenientes desta grande história é, sem dúvida, a sua maior atracção. Ficamos divididos por algumas das suas atitudes, no entanto, não as deixamos de compreender por mais inescrupulosas que sejam. Aos olhos de Ana, os Woodville ganham outra cor. É uma outra perspectiva da Guerra das Rosas que, ao contrário da de Margarida Beaufort não é afunilada pelo fanatismo religioso.
Há superstição e o medo que embora, possam parecer infundados, são preponderantes no desenvolvimento de Ana e Isabel Neville. São muito bem fundamentados pela narrativa pois, é típico culparmos o que desconhecemos. particularmente, nestes tempos mais remotos. Confrontada com a acusação de bruxaria a Jacquetta Woodville, Ana teve uma reacção plausível e defendeu-se, fechando-se sobre si mesma. O receio marcará a sua vida para sempre! Seguem-se reviravoltas intrigantes e alucinantes que prendem o leitor às páginas desta obra. A realidade nunca foi tão saborosa de se ler! Este é um mérito de Gregory que não se limita a enumerar factos e datas. Ela dá-lhe o seu toque muito suis generis que nos leva a rever uma história contada vezes sem conta mas, de outra forma. É ficcionalizada todavia, não perde a sua capacidade de cativar. Esta é até exponencial e permite uma leitura fugaz com um piscar de olhos ao seguinte, The White Princess ( ainda sem tradução em Portugal). Contudo, há algo incómodo neste livro. São as evitáveis traduções literais de nomes próprios. George não é Jorge e por mais, que o queiramos aportuguesar, isto, na minha opinião, não é o mais correcto.
A Filha do Conspirador é um dos melhores desta saga de Philippa Gregory! É aliciante e verdadeiramente educativo ainda que romanceado.
6/7- EXCELENTE
Há superstição e o medo que embora, possam parecer infundados, são preponderantes no desenvolvimento de Ana e Isabel Neville. São muito bem fundamentados pela narrativa pois, é típico culparmos o que desconhecemos. particularmente, nestes tempos mais remotos. Confrontada com a acusação de bruxaria a Jacquetta Woodville, Ana teve uma reacção plausível e defendeu-se, fechando-se sobre si mesma. O receio marcará a sua vida para sempre! Seguem-se reviravoltas intrigantes e alucinantes que prendem o leitor às páginas desta obra. A realidade nunca foi tão saborosa de se ler! Este é um mérito de Gregory que não se limita a enumerar factos e datas. Ela dá-lhe o seu toque muito suis generis que nos leva a rever uma história contada vezes sem conta mas, de outra forma. É ficcionalizada todavia, não perde a sua capacidade de cativar. Esta é até exponencial e permite uma leitura fugaz com um piscar de olhos ao seguinte, The White Princess ( ainda sem tradução em Portugal). Contudo, há algo incómodo neste livro. São as evitáveis traduções literais de nomes próprios. George não é Jorge e por mais, que o queiramos aportuguesar, isto, na minha opinião, não é o mais correcto.
A Filha do Conspirador é um dos melhores desta saga de Philippa Gregory! É aliciante e verdadeiramente educativo ainda que romanceado.
6/7- EXCELENTE
Olá,
ResponderEliminarExcelente comentário, já agora lê-se independente ou faz parte de uma serie ?
Fiquei com vontade de ler a escritora ;)
Bjs e boas leituras
Olá Fiacha:D,
EliminarPodes ler independente como Catarina fez. Percebe-se bem a história. Mas ele faz parte de uma saga de quatro livros.
Beijinhos*
Olá amora! Gostei tanto desse livro! Também odeio traduções de nomes, mas descobri algo que odeio ainda mais: tradução parcial de nomes -_-
ResponderEliminarA parte que mais me tocou nesse livro foi quando Anne percebeu quão vã era a coroa :x
Olá "covinhas" :p! Tradução parcial de nomes? Também eu. Porque é que inventam? Às vezes, traduzem mal o que é para traduzir e depois fazem destas pérolas.
EliminarEu também gostei imenso dessa parte da Anne. Mas fiquei extremamente curiosa com o Richard. Quero ler o próximo já, please...
Beijinhos*
Traduziram uns nomes e deixaram outros por traduzir -.-''
EliminarDesculpa não ter respondido mais cedo, mas como não há caixinha acabo por me esquecer -.-''