Morte, Juízo, Paraíso e Inferno.
As Quatro Últimas Coisas que nos reserva o Destino.
Agora há uma Quinta.
O Seu Nome é Thomas Cale.
De regresso ao Santuário dos Redentores, Thomas Cale parece aceitar o papel que lhe é atribuído: o destino escolheu-o como o Braço Esquerdo de Deus, o Anjo da Morte. O poder absoluto está agora ao seu alcance; o terrível zelo e domínio militar dos Redentores é uma arma nas suas mãos e ele está pronto para cumprir o objetivo supremo da Única e Verdadeira Fé - a destruição da Humanidade.
Mas talvez o sombrio poder dos Redentores sobre Cale não seja suficiente - ele vai do amor ao ódio num abrir e fechar de olhos, da bondade à mais brutal violência num segundo. A aniquilação que os Redentores procuram pode estar nas mãos de Cale - mas a sua alma é muito mais estranha do que alguma vez poderão imaginar...
A MINHA OPINIÃO:
Há livros que são difíceis de descrever. São aqueles que me deixam atordoada pela sua brilhante história e pelas suas personagens fabulosas. As Quatro Últimas Coisas não pertence a esta categoria. Não consigo escrever ou falar muito sobre ele porque, simplesmente, não me deixou nada ou quase nada. Tornou-se numa leitura penosa, logo não apreciei tanto este livro como o primeiro volume da trilogia. A imaginação de Paul Hoffman desapareceu neste livro. Thomas Cale, outrora tão fascinante pela sua complexidade, tornou-se insípido e não consegui estabelecer uma ligação com ele. É uma máquina de matar e a infelicidade acompanha-o para todo o lado. Esta foi a conclusão do livro anterior. Estas novas páginas só lhe acrescentam uma nova faceta: a de estratega militar brilhante. Nada mais! Foi terrivelmente frustrante ler as suas conversas com o Redentor Bosco. A sua finalidade também é questionável... Páginas e páginas que não contribuem em quase nada para a nova maturidade de Cale que eu tanto desejava. Thomas Cale afundou todas as minhas esperanças de ler o terceiro volume. Kleist e Vago, personagens secundárias são bem mais interessantes e foram eles que me fizeram ler o livro até ao fim. A história atribulada dos ex-acólitos e o facto de eles aprenderem a lidar com sentimentos e emoções que desconheciam após, anos e anos de violência são muito mais fascinantes do que observar Thomas Cale. O início da trilogia prometia, mas este foi uma decepção...Paul Hoffman criou um mundo bastante apelativo, alternativo ao que vivemos, contudo esta leitura foi o fim da linha para mim. É pena porque gostava bastante dos paralelismos que autor estabelecia entre o seu mundo e o mundo real!
3/7- RAZOÁVEL
Olá Jojo. Há já algum tempo que olhava para este livro, e andava a decidir se começaria a ler a saga ou não. Obrigado pela tua opinião!
ResponderEliminarEu gostei francamente do 1º livro e dai ter até feito uma troca com outra pessoa de um blog para ter este livro, mas agora fiquei mesmo desiludida... :(
ResponderEliminarBoas leituras :)
Luís,
ResponderEliminarespero que tenhas uma leitura bem mais agradável que a minha!:)
Maria,
mas não deixes que a minha opinião te demova. Lê e diz de tua justiça. Gostos são muito subjectivos.
Eu na minha opinião achei o livro bastante interessante. Sendo ele a ira de Deus em pessoa é normal que seja uma "máquina de matar" como tu dizes. Mas também tem um lado sentimental, sentiu-se traído pela Arbell... Este não é um livro para corações fracos, nem para pessoas habituadas a finais felizes, personagens perfeitas e brilhantes que nunca cometem erros, e ambientes alegres mas sim para quem gosta de ler histórias que giram à volta de um mundo de corrupção e conspiração, planos épicos e batalhas e esquemas engenhosos com um pouco de romance à mistura(ou muito) e as relações complicadas com os amigos.
ResponderEliminarOpiniões são opiniões e cada um tem o direito de as expressar. Penso que não deverias parar de ler a trilogia pois, quem sabe, se não gostarás do 3º livro? E, na minha opinião, esta trilogia deve ser lida como um todo e não indivudualmente...
Cumprimentos e continuação de boas leituras