Este livro é uma das suas histórias mais emblemáticas e com ele os leitores vão certamente rir, chorar e acreditar na verdadeira força do amor!Passaram-se dez anos desde que Joe Lakota trocou a sua cidadezinha do Oregon e a mulher que amava pelas falsas promessas de uma grande metrópole. Agora está de regresso, porque quer proporcionar ao filho aqueles valores que só se encontram verdadeiramente na terra que nos viu nascer. E também porque ambiciona reacender a paixão que em tempos o uniu à bela Marilee Nelson. Esta porém já não é a jovem tranquila que um dia ele abandonou. É hoje uma mulher atormentada por um segredo que não quer partilhar, nem mesmo com Joe.É então que Joe lhe faz o mais irresistível dos pedidos: que se torne sua mulher e mãe do seu filho. Como poderá ela, no entanto, concordar com tal casamento, quando não é sequer capaz de lhe dizer a verdade?
A MINHA OPINIÃO:
Catherine Anderson é uma escritora a quem recorro quando me apetece uma leitura leve, despretensiosa e com um final feliz. Sétimo Céu não é excepção. É mais uma bonita história da escritora que gosta de mudar o estereótipo do casal lindo, esbelto e perfeito. Gosta de incutir numa das personagens principais uma fraqueza, uma deficiência, um medo ou um segredo atormentador. Desta vez, é Marilee, uma jovem mulher que abandonou o homem que amava há dez anos porque achou que era o melhor a fazer.O real motivo da sua rejeição é incerto. Joe seguiu com a sua vida e teve um filho, o adorável Zachary. Mas, nunca se esqueceu da mulher que deixou para trás. É uma leitura fácil e as personagens são minimamente cativantes. A previsibilidade é uma constante e era expectável dado que, já conhecia a escritora e a sua fórmula e sabia, à partida, que não era um livro muito exigente. Contudo, se os outros livros de Catherine Anderson satisfizeram a minha sede, este ficou aquém das minhas expectativas. Não nego que é agradável mas, falta-lhe qualquer coisa. Creio que fiquei fatigada da história padrão da escritora. É verdade que já a esperava porém, tinha sempre aquela esperança que alguma coisa mudasse. A esta pequena frustração junta-se a tradução arrepiante! Ora aparecia "você", ora "tu" e surgiam expressões duvidosas como "coração querido", que o Joe usava quando se dirigia a Marilee. Coração querido? Será esta a tradução de "sweetheart"? Não faço ideia. A única certeza que tenho é que me retiraram algum prazer da leitura.
Para quem nunca leu Catherine Anderson é um bom livro para começar todavia, para as veteranas como eu, é apenas mais um que não faz grande alarido, nem surpreende. Lê-se bem e tem momentos enternecedores mas, não é mais do que isso.
3.5/7-RAZOÁVEL
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