domingo, 10 de abril de 2011

Nó de Amor de Elizabeth Chadwick


No verão de 1140, Oliver Pascal regressa de uma longa peregrinação para encontrar a Inglaterra devastada pela guerra civil. Entre os sobreviventes que encontra está um filho ilegítimo do rei e Catrin, a jovem aia do rapaz. Viúva, altiva e impetuosa, esta tem muito em comum com Oliver. E quando parece que o destino talvez os vá juntar, eis que ele é feito prisioneiro e Catrin descobre que o seu marido afinal não morreu em batalha. Mas será que ela quer voltar para ele? Um romance histórico apaixonante, onde Elizabeth Chadwick nos mostra que mesmo com os perigos de uma época violenta e as convulsões de uma guerra contínua, o amor pode nascer e sobreviver.


A MINHA OPINIÃO:


Nó de Amor é uma belíssima história! Alguns podem considerar este livro das piores obras de Chadwick porém, eu fiquei tão apaixonada pelas personagens, pela época medieval e pela riqueza histórica e quotidiana que adorei! Apesar de ter quase 500 páginas, devorei-o e seguia-me para todo o lado... O período conturbado da guerra civil em Inglaterra que opôs Matilde a Estevão é o cenário escolhido. Desconhecia esta parte esquecida da História de Inglaterra e foi um deleite aprender! A autora é brilhante nas suas descrições e senti-me teleportada para os castelos e para as ruas da Idade Média. A fome e a miséria de um país em guerra é tão chocante que quase parece irreal. Além disso, Elizabeth Chadwick conta a História através da história dos protagonistas. E nunca perdi o fio à meada! Oliver e Caitrin têm o coração destroçado: ambos já sofreram por amor. Tem um passado que os persegue e os atormenta e um luto constante que não querem largar com medo de que a memória daqueles que amaram se desvaneça. Contudo, a mulher altiva e o homem pétreo vão viver sentimentos que, outrora estavam mortos. É um amor lindo em tempo de armas, morte e penúria! Todavia, não é um cliché, é distinta e marcou-me precisamente por isso. Existem momentos que soam a cena memorável de filme! E como se a guerra não fosse impedimento suficiente, surge um fantasma do passado para os assombrar, homens desesperados e dispostos a tudo pelo poder e mercenários com tendências homicidas! Oliver é do casal, o meu favorito! É um homem de carácter e fiel às suas promessas. Caitrin, gostei bastante, algo incoerente porque, a princípio, não entendi o porquê de ela abandonar Oliver. Quando atingi o final do livro, compreendi melhor a sua decisão. Porém, é impossível não admirar Caitrin: a sua força face adversidade é enorme! A sua profissão também me despertou curiosidade e certos tratamentos medievais são, no mínimo, originais. Depois de As Filhas do Graal, Chadwick voltou a surpreender-me com este Nó de Amor que é historicamente opulento, que tem amor e guerra quanto baste e uma escrita fluida que só aumenta o encanto do livro.


5/7- MUITO BOM

8 comentários:

  1. Nunca li nada deste autor mas agora fiquei curiosa.
    Adoro romances históricos e acho que este faz mesmo o meu género.
    Bjinhos!

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  2. Já tinha reparado neste livrinho e tinha ficado curiosa e ao ler a tua opinião ainda fiquei mais curiosa. Ultimamente ando com uma inclinação inexplicável para romances históricos.
    Enfim...

    Boas leituras!

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  4. Mãe da Rita,
    é um bom romance histórico. Não é uma obra-prima mas ainda assim é cativante e empolgante!

    a minha biblioteca,
    eu sou uma confessa admiradora de romances históricos.Adoro ler e aprender sobre tempos passados.

    bê,
    já repassei. Locais onde se possam comprar livros nunca são demais.

    Bjinhos*

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  5. O que é que a Caitrin faz? :O

    Muito bem :D
    Despertou-me mais a curiosidade :)

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  6. A Caitrin é uma curandeira e parteira.
    Obrigada e boas leituras:)

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  7. Dela,li o Leão Escarlate e gostei muito, Mas já ouvi criticas de que a Filippha Gregory seria melhor, como nunca li nada sobre esta, gostaria de saber a vossa opinião. Obrigada

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  8. Olá Maria,
    Bem-vinda:D!
    Não posso opinar sobre a Philipa Gregory porque nunca li nada dela mas, conto fazê-lo em breve:D.

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