St. Biel, na Escócia, é alvo de cobiça há várias gerações pelos míticos tesouros que guarda, e Gabrielle é uma princesa britânica enviada pelo rei para um casamento de conveniência. Quando chega à terra de belas paisagens, Gabrielle compreende a dimensão da cobiça e da crueldade que a rodeiam. O casamento acaba por não acontecer, mas a jovem continua a ser um trunfo político para os que querem dominar St. Biel. Numa obra apaixonante, Julie Garwood faz-nos viajar à dura e apaixonante Escócia medieval.
"Música das Sombras inclui todos os ingredientes necessários para que os românticos mergulhem nos pântanos, nas montanhas e na magia dos mitos da Escócia medieval." (The Roanoke Times)
A MINHA OPINIÃO:
Música das Sombras é o primeiro livro que leio de Julie Garwood. Não fiquei particularmente impressionada. É uma leitura agradável e a protagonista é suficientemente independente, com uma personalidade própria que não desaparece completamente quando encontra o seu interesse amoroso, ao contrário, do que acontece em muitos livros deste género. Porém, Garwood não tem o requinte de uma Emma Wildes e a sua escrita é vulgaríssima. É certinha mas, para um romance de época que devia cativar tanto pela relação amorosa como pela distinção e classe da escrita, Julie Garwood perde terreno para outras autoras. Foi a história que me prendeu. Gabrielle é uma princesa destemida, inteligente e voluntariosa que se envolve em perigos e provoca os bons costumes da época com as suas atitudes espontâneas, em nome da justiça. Colm MacHugh é um laird que cede o seu coração à bela princesa. Apesar de os dois terem uma cumplicidade relativamente enternecedora, esta surge nas últimas páginas do livro, o que faz com que Gabrielle assuma o papel de figura principal de quase todo o livro. Faltaram mais momentos de Colm. A sua personagem desvanece-se na penumbra. Todavia, Gabrielle consegue "segurar" bem a história. O mistério do tesouro de St. Biel que a rodeia é muito interessante... O que eu dispensava mesmo era a obsessão irrealista e extremista de alguns personagens pela princesa assim, a leitura ganharia mais ritmo e torna-se-ia muito mais aprazível e menos repetitiva. É um livro que proporciona descontracção e prazer, mas que beneficiaria um pouco mais se houvesse mais dinâmica e menos repetição.
3.5/7-RAZOÁVEL**
PS: Obrigada Segredo dos Livros!
Olá Jojo!
ResponderEliminarJá li um livro desta escritora, o "Sem Perdão", e tenho ideia de ter gostado. Mas já foi há tanto tempo que nem sei dizer qual era o tema da história (provavelmente porque não me marcou muito...).
A ideia do livro parece interessante, mas pela tua crítica parece que não vale muito a pena ler o livro...estás a pensar ler mais algum dela?
Beijinhos
Kel,
ResponderEliminarEu gostei mas é daquelas leituras que facilmente se esquece. POdia ser bem melhor. Não penso ler um livro de Julie Garwood tão cedo.
Bjinhos e boas leituras!*
Nunca li nada dela, mas já ouvi falar bastante e bem. Um destes dias vou tentar (embora não seja prioridade) e depois opino. :)
ResponderEliminarBjinho
Eu também nunca li nada desta autora. Mas, ainda não me senti suficientemente tentada.
ResponderEliminarhttp://lerprazeradquirido.blogspot.com/
Ash depois tens de me contar tudo!:p Eu não lhe achei nada de especial.
ResponderEliminarVera,
bem-vinda a estes lados!
Eu experimentei mas não fiquei particularmente impressionada.
Bjinhos às duas*