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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Fahrenheit 451 de Ray Bradbury


Guy Montag is a fireman. His job is to burn books, which are forbidden, being the source of all discord and unhappiness. Even so, Montag is unhappy; there is discord in his marriage. Are books hidden in his house? The Mechanical Hound of the Fire Department, armed with a lethal hypodermic, escorted by helicopters, is ready to track down those dissidents who defy society to preserve and read books.
The classic dystopian novel of a post-literate future, Fahrenheit 451 stands alongside Orwell’s 1984 and Huxley’s Brave New World as a prophetic account of Western civilization’s enslavement by the media, drugs and conformity.
Bradbury’s powerful and poetic prose combines with uncanny insight into the potential of technology to create a novel which, decades on from first publication, still has the power to dazzle and shock.

A MINHA OPINIÃO:

Fahrenheit 451 é um clássico distópico que, aparentemente, é amado e odiado com igual ferocidade. Contudo, esta leitura não despertou em mim nenhum destes sentimentos. Contém um mundo brilhante que, é desvendado, aos poucos, pelo autor, de modo intuitivo sem o massacre de pormenores desnecessários. A entrada neste ambiente é verdadeiramente subtil, a ideia de que os bombeiros ateam incêndios e queimam livros ao invés de os apagar é tão intrigante quando bizarra. Porém, o aspecto distópico é o mais agradável. As personagens, particularmente, o protagonista Guy Montag não é empático ou inspirador de qualquer emoção. É-me indiferente! Os diálogos têm um défice de vivacidade. São quase uma extensão da narração o que confere monotonia à leitura. Clarisse, outra das intervenientes deste clássico, é uma rapariga de dezassete anos que soa a um prodígio inverossímil.A sua relação com Montag é demasiado instantânea e sem sentimento. Culpo novamente a falta de vida nos diálogos! São demasiados etéreos, com várias ideias dispersas e poucas conclusões. A mulher de Montag, é uma sombra de pessoa e como tal é, impossível relacionarmos com ela. Há um certo sexismo subliminar nas linhas desta obra. À excepção de Clarisse que é , aborrecida de tão maravilhosa que é, as mulheres são retratadas como ser fraco e sem razões para o ser. Além disso, seria de esperar que de entre tantos livros e autores mencionados ao longo do livro, surgisse alguma escritora. Não surge... Algo que me é incompreensível. 
Fahrenheit 451 é um livro que me marcou pelo mundo criado no entanto, o seu conteúdo em personagens não me fascinou.

3/7- RAZOÁVEL