sábado, 27 de agosto de 2011

Na caixa do correio...:)


Não há nada melhor para uma viciada em livros do que chegar a casa e ter livrinhos à espera. Ou estar em casa e receber livrinhos:)... A editorial Presença mandou Os pássaros da morte e A Última Legião, cortesia do passatempo Marés Vivas. O Coração de Murano foi uma prendinha e os outros dois foram adquiridos a um preço muito razoável, um em segunda-mão e um numa promoção. 

Então, gostaram? Tinkerbell, este post foi para te fazer inveja :p...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pecados na Noite de Sherrilyn Kenyon

No universo dos Predadores da Noite existe um código de honra que até os imortais mais ousados devem seguir: Não magoar humanos. Não beber sangue. Nunca se apaixonar. Mas, de vez em quando, um Predador parece achar-se acima do código. É nessa altura que sou chamado. Quem sou eu? Sou a fúria que terá de enfrentar. Nada me pode tocar. Nada me pode deter. Sou implacável e insensível. Ou assim pensava eu, até me cruzar com uma Predadora da Noit conhecida como Danger - e não o é apenas no nome, mas na forma como vive a vida. Não confia em mim. E quem sou eu para censurá-la? Apenas ela sabe que estou aqui para julgar, sentenciar e, muito provavelmente, executar os seus amigos. Danger St. Richard é uma distração fatal. Algo nela conseguiu despertar um coração que eu julgava morto para sempre. Nesta corrida contra o mal, a única esperança da Humanidade é que eu cumpra o meu dever. Mas como poderei fazê-lo se isso significa sacrificar a única mulher que alguma vez amei?
A MINHA OPINIÃO:

Pecados na Noite é o quarto livro que leio desta série. Sendo este o 8º volume, ando claramente a trapacear a ordem da saga dos Predadores da Noite. Contudo, apesar disto não me senti em nenhum momento à deriva. No princípio, ainda estive com medo de não perceber  a história na totalidade o que gerou um pouco de confusão. Claro que existem mensagens subtis que não consegui decifrar por não ter lido os anteriores e, foi essa falta de informação que me fez tomar a resolução de começar a lê-los correctamente daqui para frente.Para mim, Pecados na Noite foi uma novidade muito apetecível. Sherrilyn Kenyon resolveu inovar e, desta vez, o casal protagonista é composto por uma Predadora da Noite (em vez de um), Danger e uma "outra coisa", Alexion. É a melhor maneira de definir o braço-direito de Acheron, "outra coisa". Danger é uma personagem incrivelmente ousada, sarcástica, carismática e letal, literalmente. É delicioso ver uma mulher triunfar e, ser tão boa ou melhor, que os seus contra-partes masculinos. Sexo fraco, o tanas!:p Alexion é igualmente intrigante e apesar de ele ser "outra coisa", não sabe muito bem como lidar com a forte personalidade de Danger. As picardias entre os dois chegam a ser sensualmente hilariantes! Um grego antigo e mulher francesa do século XVIII a discutir o filme, Tróia pode ser muito muito divertido! A escritora é hábil e uma discussão sobre um filme de Hollywood rapidamente se transforma numa cena engraçadíssima. Contudo, o que sobressai neste livro é a mística que rodeia Acheron. Quem é ele? Ou o que é? Ele ganha mais protagonismo nesta história o que muito me agrada pois, é das minhas personagens favoritas. Antagonizando com o "senhor" dos Predadores da Noite está Stryker, o responsável pelas maldades e maquinações que irrompem na história. Vingativo e  maquiavélico, ele é um semi-deus com quem eu não me metia! Sherrilyn Kenyon é, mais uma vez, deliciosa e compensa a previsibilidade dos protagonistas com a imprevisibilidade da história com deuses em guerra que agem na sombra, camuflando os seus actos e esperando o momento oportuno para desferir o golpe certeiro. Para mim, o melhor trunfo desta escritora continua a ser o seu mundo. Tem raízes na mitologia grega, atlante, romana e lança um feitiço poderoso sobre o leitor deixando-o a "salivar" por mais! 


4/7- BOM


PS: Obrigada Segredo dos Livros! Não agradeço ao novo Acordo Ortográfico porque esse fez-me encontrar palavras como "pára" do verbo parar sem acento várias vezes, o que para mim, é ridículo!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A Árvore dos Segredos de Santa Montefiore


Um amor proibido nas Pampas argentinas. Numa apaixonante paisagem onde o Sol se põe em tons de fogo, a escritora inglesa Santa Montefiore escreve um épico de amor, desilusão e segundas oportunidades. No rancho de Santa Catalina, os irmãos Solanas vivem e crescem juntos. Quando Paco se apaixona por uma irlandesa, Anna Melody, tudo muda na família. A filha de ambos, Sofia, que cresceu à sombra do ombú na quente planície, vive um amor proibido que a obriga a deixar a terra que sempre amou. Uma saga familiar que nos leva de Inglaterra à Argentina, numa cuidada narrativa de emoções fortes com um inigualável odor a gardénias...

A MINHA OPINIÃO:

Santa Montefiore é uma belíssima contadora de histórias! A Árvore dos segredos é simplesmente esplêndido! É daqueles livros que, mesmo depois lidos ficam connosco... Irei recordar para sempre Sofia, Santi, Maria e todas as personagens maravilhosas de Santa Montefiore! Coube a Sofia Solanas conduzir a história e, ela fê-lo tão bem que me agarrou até ao fim. Cada página era devorada e a Argentina, os seus cavalos e as "pampas" materializaram-se diante dos meus olhos. Dei por mim a pensar no futuro das personagens, no que lhes sucederia e se alcançariam a vida que tanto almejaram. O amor foi aqui brilhantemente retratado: o amor filial, pela terra e o amor proibido entre dois amantes improváveis. Será possível amar duas vezes na vida? A Árvore dos Segredos alberga o mapa para felicidade mas também a necessidade de fazer sacrifícios. É um livro extremamente comovente que me deixou sem palavras! Uma saga familiar que poderá trazer alegrias e lágrimas. Não sou muito de chorar quando leio mas, acredito que este livro possa tocar profundamente o coração dos mais incautos e fazê-los soluçar. Eu guardarei para sempre um lugar no meu coração para os Solanas! Sofia e Santi são fabulosos! Ela é rebelde e, se no princípio, até antipatizei com ela por ser insubordinada e teimosa no fim, era impensável imaginar uma protagonista melhor. A sua indisciplina é só uma maneira de chamar à atenção da mãe. Anna Melody sempre preteriu Sofia em favor dos irmãos. Contudo, Anna é mais complexa do que aparenta e o seu grande amor Paco já lhe fez sorrir mas também chorar. Santi é um apaixonado pela terra e pela vida! Percorre os caminhos de Santa Catalina com avidez palmeando milhas em cima do seu cavalo. A sua irmã Maria é outra personagem emocionante! Ela é a separação, a reconciliação e a sua força perante adversidade foi das que mais me cativou. Também me apeteceu a certa altura dar-lhe um safanão mas, isso só lendo para perceberem porquê. O livro tem um começo atribulado com os nomes de primos,tios, irmãos a surgirem quase ininterruptamente porém, depois de ultrapassar as primeiras páginas, tornou-se fluido e não o larguei enquanto não o acabei. Santa Montefiore também me ensinou: a Guerra das Malvinas, a revolução argentina e o seu significado para os habitantes foram lições preciosas. Uma história que me deixou a pensar e a suspirar! Houve alturas em que desejei sentar-me debaixo do ombú e gravar no seu tronco as sensações que esta leitura me trouxe: paixão, dor, encantamento, admiração e muita beleza. A beleza dos sentimentos e das paisagens!...

6/7- EXCELENTE

sábado, 20 de agosto de 2011

Crónicas Obscuras- A Vingança do Lobo de Vítor Frazão


No Parque Nacional de Olympic, sobre um crepúsculo enublado, dois campistas são atacados.
Dias depois, em pleno Parque Central de Nova York, três corpos aparecem mutilados, alimentando a imaginação dos media. O que eles não sabem é que ambos os crimes são mais do que aparentam…Dez anos após ter desertado do seu clã, Lance "Meia-Raça" Fenrison, um lobisomem híbrido, volta à cidade Nova York para se vingar do homem que lhe matou a mulher e a filha. No outro lado do espectro está Isabel Martínez, uma agente da polícia, que ao encontrar-se acidental com Lance é atirada de cabeça para uma realidade que nem sonhara existir, levando-a a duvidar da própria sanidade.O mero regresso de Lance à Grande Maçã acaba por ter mais repercussões do que este poderia imaginar e, sem dar por isso, o licantropo vê-se alvo não só dos Obliteradores, uma sociedade dedicada ao extermínio de todas as criaturas paranormais, como do seu próprio clã. Vale-lhe uma inesperada e invulgar aliada, Eleanora "Lâmina Sangrenta" Reeve, uma vampira atípica, que tem uma única e ambiciosa missão: unir todas as divergentes espécies de Ocultos, o nome colectivo dados aos seres sobrenaturais, contra os Obliteradores que insistem em caçá-los.Obliteradores obcecados e inflexíveis; lobisomens belicosos e tribalistas; vampiros inteligentes e intriguistas; feiticeiros poderosos e vulgares humanos que vivem as suas vidas, ignorando que em plena Nova York do século XXI o sobrenatural continua tão forte como em qualquer supersticioso e atrasado canto do mundo medieval.


A MINHA OPINIÃO:

A Vingança do Lobo foi uma leitura intrigante e agradavelmente surpreendente! Num mundo literário povoado por inúmeros livros de vampiros e lobisomens e demais criaturas, este livro destaca-se por possuir uma mitologia original. Em Nova Iorque, seres sobrenaturais, os Ocultos, convivem com a nossa espécie e passam relativamente despercebidos. Os Ocultos subdividem-se em lincantropos, vampiros e fazedores de magia.Numa tentativa de  os erradicar, os Obliteradores, uma organização, estão a tornar-se cada vez mais eficientes. O autor cria uma história dinâmica, cheia de acção e que prende o leitor até o desfecho final. No início, fui abalroada pelas inúmeras personagens o que fez com que eu me distanciasse um pouco do livro. Mas, aí surgiu Eleanora, Vik e os Arcanjos. Gostei muito destas personagens. Cada uma tem um objectivo e um motivo forte para que a guerra acabe e farão tudo para o alcançar. O problema são os sentimentos! Afinal, os vampiros e os lobisomens também sentem o ciúme, a traição, o amor e a inveja. Por causa deles, planos que foram cuidadosamente elaborados podem desfazer-se. Eleanora é, particularmente, fascinante! Contudo, todas as personagens têm um background sólido e, apesar de muitas, o autor consegue dar um final satisfatório a cada uma dela. Final é uma palavra redutora pois, este é um primeiro volume e ainda ficou muito por desvendar. É uma boa aventura com mistério, sangue e luta. Todavia, não posso deixar de reparar nos erros ortográficos que o livro contém. Às vezes, surge "um" em vez "uma" e o plural em vez do singular e, eu considero isso inadmissível. E se estou a afirmar isto, não é com intuito de denegrir a imagem do autor, pelo contrário, é um incentivo para que este melhore e tenha cuidado nos próximos livros. Estes erros devem ser reparados antes de as obras chegarem às mãos dos leitores! Por tudo isto, atribuírei uma classificação que poderia ser bem melhor...


3.5/7-BOM

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Um Amor quase Perfeito de Sherry Thomas


Durante dez anos Camden e Gigi, Lorde e Lady Tremaine, tiveram o mais perfeito dos casamentos, baseado na cortesia, no respeito e… na distância. Um segredo, uma traição e um oceano separa-nos desde o dia seguinte ao seu enlace. Gigi vive na bela mansão londrina do casal, enquanto Camden se estabeleceu em Nova Iorque. Nenhum se mete na vida do outro. É uma combinação que não podia ser mais ideal e civilizada aos olhos da alta sociedade vitoriana, embora ninguém saiba o que aconteceu para acabar com o apaixonado amor que existia entre ambos.


Agora as coisas vão mudar. Gigi é uma mulher inteligente, sofisticada, rica e muito segura de si. Decidiu agarrar-se à sua última oportunidade de ser feliz e aceitar a proposta de casamento do seu pretendente, Lorde Frederick, um jovem pintor. Assim, escreve ao marido, enviando-lhe os papéis do divórcio. Mas em vez de devolvê-los assinados, Camden apresenta-se à porta da mansão de Londres para lhe oferecer um acordo: vai conceder-lhe o divórcio - afinal, já não se amam, não é? - mas antes Gigi deve dar-lhe um filho, um herdeiro. Se ela não aceitar, ele não lhe concede o divórcio. Gigi aceita, mas impõe um período de um ano. Um ano em que se acumulam as lembranças da paixão que outrora os uniu, um ano em que segredos são revelados, um ano em que o desejo volta mesmo contra vontade, e um ano em que ambos devem decidir se o casal mais admirado de Londres deve voltar a apaixonar-se... ou separar-se para sempre."


A MINHA OPINIÃO:

Um Amor quase Perfeito tem uma capa muito apelativa e depois de ler a sinopse trouxe-o para casa a um preço muito convidativo. Ambientado à sociedade vitoriana, toma um rumo distinto de todos os romances históricos que li até ao momento. Sherry Thomas conduziu-me ao passado e fez-me retornar ao presente com a maior das facilidades e sempre num tom intimista e arrebatador. Gigi e Camden são temperamentais, perspicazes e muito inteligentes. A sua maior "burrice" foi apaixonarem-se por uma pessoa igualmente sagaz! Gigi não é a típica donzela! É arguta, eloquente e sabe muito bem o que quer e o que fazer para o conseguir. Cadmen fica desnorteado com as suas atitudes e admirado pela sua desenvoltura. Habituado a mulheres submissas e resignadas ao poder do homem na sociedade, o protagonista não podia ficar mais surpreendido. A relação dos dois é maravilhosa com muito amor mas também cheia de discussões mordazes e até hilariantes. Gigi tem uma queda para entrar em salões ricos de preconceitos e púdicos em grande! Quem leu o livro, sabe a que refiro... Uma palavra: Nova Iorque. Eles não se suportam porém, não podem viver um sem o outro e eu fiquei suspensa nas suas palavras à espera do dia da reconciliação. Sherry Thomas não poupa nos pormenores, nem os esquece tornando a história ainda mais apetecível. Este cuidado da autora é visível na construção das personagens: Lady Gigi Tremaine e Lorde Cadmen Tremaine. Contudo, as personagens secundárias mereciam mais destaque. Apesar de ter gostado do segundo casal achei o o seu amor um pouco precipitado e com menos pujança do que o de Gigi e Cadmen. Um Amor quase Perfeito é uma leitura fresca que me deixou feliz porque perdoar é difícil. mas a recompensa após o voto de confiança pode ser muito saborosa!:)

5/7-MUITO BOM

sábado, 13 de agosto de 2011

Saga Predadores da Noite de Sherrilyn Kenyon já tem blogue...


A saga Predadores da Noite já tem um cantinho na Internet para os admiradores das personagens de Sherrilyn Kenyon. Cliquei na hiperligação e visitem-no!

http://sagapredadordanoite.blogs.sapo.pt/

Magia ao Vento de Christine Feehan



“A Sarah voltou para casa”. Desde que Damon Wilder procurou refúgio em Sea Haven ouve-se o mesmo boato passar de boca em boca de quase todos os habitantes da pacata vila costeira. Até o vento parece murmurar o nome dela – um devaneio tão sugestivo que leva o curioso Damon até à casa da falésia de Sarah, onde procura o seu abrigo.

Mas Damon não chegou sozinho. Foi seguido por alguém até Sea Haven. Alguém que rodeia as sombras da casa de Drake, onde Sarah esconde os seus próprios desejos. O perigo ameaça os dois – tal como o desejo mais premente que alguma vez sentiram – e está a apenas um sussurro de distância.

A MINHA OPINIÃO:

Magia ao Vento é uma suave brisa ideal para animar uma tarde! É uma história de amor à primeira vista imbuída no paranormal. É o início de uma saga que narra os feitos das sete irmãs Drake. A mais velha e protagonista deste livro é Sarah, uma misteriosa mulher venerada em Sea Haven. Damon Wilder que fugiu para a pequena vila em busca de sossego já está farto de tanto ouvir a frase: " A Sarah voltou para casa". Até o vento parece murmurar o nome de Sarah. Contudo, ele também cairá no seu feitiço. Os portões da casa Drake abrir-se-ão à sua passagem e a própria Sarah se surpreenderá. O livro tem uma boa premissa com um cenário envolvente deslumbrante e com laivos de magia que antevêem uma saga promissora porém, peca por ser demasiado breve. Só tive pequenas impressões das personagens, não houve grande evolução destas. A magia que devia apaixonar o leitor fica para segundo plano e muito se perdeu com esta decisão da autora. Depois há a questão de acreditar em tudo à primeira. Uma coisa é amor à primeira vista, outra coisa é eu aceitar que um cientista fique quase reacção ao perceber que sua namorada é mágica, literalmente. Não deveriam existir conflitos entre a sua objectividade e a crença de Sarah? Foi o que menos gostei no livro. Para uma tarde Verão, foi uma leitura apropriada pois, não estava com grandes expectativas. Mesmo assim, espero que nos próximos livros da saga, Christine Feehan se esmere um pouco mais e explore melhor o lado sobrenatural das Drake.

3.5/7- RAZOÁVEL ***

PS: Obrigada Segredo dos livros!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Aposta Perversa de Emma Wildes


Não se fala noutra coisa na cidade. Num momento menos sóbrio, os dois mais famosos libertinos de Londres - o conde de Manderville e o duque de Rothay - fazem uma aposta muito publicitada para decidirem qual deles é o melhor amante. Mas que mulher que reúna beleza, inteligência e discernimento concordará em ir para a cama com ambos os homens e declarar qual deles é mais competente a satisfazer os seus desejos mais profundos? Lady Caroline Wynn é a última mulher que alguém esperaria que se oferecesse. Uma viúva respeitável com uma reputação de gelo, lady Caroline mantém-se firmemente fora do mercado de casamento. Pode não desejar outro marido, mas o seu breve casamento deixou-a com algumas perguntas escandalosas sobre o acto de fazer amor.

Se o conde e o duque concordarem em manter secreta a identidade dela, lady Wynn decidirá qual dos dois detém a maior mestria entre os lençóis. Mas, para surpresa de todos, o que começa como uma proposta indelicada transforma-se numa espantosa lição de amor eterno...
.


A MINHA OPINIÃO:


Com a chegada do Verão decidi desafiar-me a diminuir a enorme quantidade de romances que tenho. Será que consigo? Vai uma aposta?... Este livro de Emma Wildes estava entre esses volumes. Após uma opinião entusiástica de uma amiga, optei por ele. Não me desiludiu. A escrita de Emma Wildes é requintada diferenciando-a das muitas escritoras do género. É muito elegante e composta retratando fielmente a época e as suas regras inflexíveis. Todavia, se a escrita é reflexo da rigidez do século XIX, a história é bastante ousada quebrando todos pudores e formalidades. E para estilhaçar todos os bons costumes  nada é melhor do que chamar os maiores libertinos da sociedade inglesa: Rothay, o Duque Demoníaco e Manderville, o Anjo que de santo não tem nada! São homens bonitos,ricos e cobiçados por todas as jovens casadoiras. Contudo, compromisso é uma palavra que não consta no seu dicionário. Assim, mulher após mulher, eles vivem para mais uma aventura sem a visão inimaginável do espartilho do casamento no horizonte. Lady Wynn é uma jovem viúva recatada e, aparentemente imune ao encanto dos homens.  Muito álcool e desgosto amoroso farão com que o duque, o conde e uma senhora de reputação imaculada se encontrem numa taberna duvidosa a discutir uma aposta que será o centro da história. A narrativa é sensualmente apelativa e a autora é muito boa a construir estas personagens. Explora-as. Conheci os seus medos  logo, compreendi melhor as suas atitudes. A mulher que quer mais do que ser o objecto e o meio para reprodução e o homem apaixonado mas, confuso pelos seus próprios sentimentos são deliciosamente viciantes! Apesar de partir de uma frivolidade, uma aposta entre dois homens que querem saber qual deles é melhor amante, esta obra de Emma Wildes transforma-se numa lição de vida já que, agraciou-me com possibilidade de a realidade ser mais do que a aparência. A máscara que criamos para usar perante a sociedade é falsa e cai quando alguém chega ao nosso íntimo e descobre os nossos segredos. Lady Caroline Wynn descobrirá que a fanfarronice e fama de libertino esconde um homem magoado e ao fazê-lo, ela enfrentará os seus próprios medos.É uma leitura que concilia primorosamente o  erotismo à  uma construção de personagens consistente e sustentada! Para fãs do género é um romance aprazível que se lê vorazmente...

4/5- BOM

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sorteio- Resultado

O passatempo comemorativo dos 2 anos do blogue chegou ao fim. Contou com 33 participações sendo que 3 foram consideradas inválidas porque os participantes não forneceram os dados todos.:( Obrigada a todos por participarem:)! O livro em questão saltará da minha estante para seguir para a nova morada. A cada participação atribuí um número sendo a primeira a chegar o número 1 e assim, sucessivamente. O vencedor do sorteio ( através do random.org) foi:


3- Sandra Sousa- Calheta

Parabéns à vencedora!:) Em breve, farei seguir o livro Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal de James Rollins.

domingo, 7 de agosto de 2011

Aquisições...

~

Chegaram três novos livros à minha estante! Apesar de todas as tentações deste Verão, não me descuidei e tenho cumprido o meu plano de comprar menos e ler mais:). Não garanto que isto dure muito tempo!:p Já tenho mais alguns debaixo de olho! Mas vamos às comprinhas propriamente ditas:
Graças a um desconto de 10 € trouxe os dois primeiros volumes da Saga do Assassino por apenas 9 €.
Trouxe também o livro de Sherry Thomas por 12 €.

Com estes livrinhos e mais alguns que chegaram do passatempo Marés Vivas da Presença ( apresentarei num novo post desta rubrica) escusado será dizer que a minha estante de apenas um ano está repleta e a rebentar pelas costuras. 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Porque Te Amo de Guillaume Musso


Layla, uma menina de cinco anos, desaparece num centro comercial de Los Angeles. Os pais, desfeitos, acabam por se separar. Cinco anos mais tarde Layla é encontrada exactamente no mesmo sítio onde tinha desaparecido, envolta num estranho mutismo. Onde esteve Layla? Com quem? E não menos importante, porque voltou?
A MINHA OPINIÃO:

Porque te Amo é uma leitura enternecedora que segue as directrizes de outros livros de Musso. É apaixonante e um verdadeiro page-turner transbordante de emoções. Este escritor é, inequivocamente, um mestre na arte de manipular os sentimentos e o suspense. Vivi a dor das personagens, presenciei a felicidade do reencontro e questionei-me inúmeras vezes. Porque, apesar de já ter lido vários livros de Musso continuo a ficar boquiaberta com as suas opções. É  muito surpreendente! O que parecia ser mais um dos incontáveis desaparecimentos de crianças transformou-se numa história de redenção e de cura. As personagens são brilhantes e causam tal frenesim que é impossível pousar o livro. E cada vez que julguei estar a vislumbrar o desfecho surgiu um novo pormenor que me fez duvidar das minhas conclusões. Guillaume Musso é como um maestro que, com a sua batuta dirige uma sinfonia sedutora que termina com um acorde final glorioso! As colcheias, fusas, semínimas e semibreves são as personagens. Mark, o pai que recusa a felicidade desde que a sua menina desapareceu, Evie, a jovem sedenta de vingança que não se consegue perdoar, Connor, o médico com feridas difíceis de sarar , Alyson, a herdeira mimada em busca de perdão e Nicole, a mãe que não quer perder a filha e o marido são ricas e deslumbrantes. A acção do presente é intercalada com repetidos flashbacks e, pessoas que aparentemente nunca se cruzaram, encontram a salvação uns nos outros. Uma leitura maravilhosa que cimenta a minha paixão pela escrita de Musso! :) Quem ainda não leu deve pensar seriamente em o fazer e preparem-se para ficar atónitos com as reviravoltas e partidas do escritor!


5.5/7- MUITO BOM**